Moody’s rebaixa bancos

Moody’s rebaixa perspectiva do setor bancário de estável para negativa

09/10/2017 17:10:27

POR: CAMILA DE LIRA / AGÊNCIA CMA

São Paulo – A agência de classificação de riscos Moody’s rebaixou a perspectiva do setor bancário brasileiro de estável para negativa, de olho nas incertezas políticas do cenário brasileiro, apesar da recuperação econômica e da baixa inflação do país.

De acordo com a agência, a inadimplência seguirá alta nos próximos 12 meses, por causa da contínua alta do desemprego e apesar da inflação menor, o que manterá a procura por crédito baixa nos próximos meses.

A agência projeta que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro suba 0,5% em 2017 e 1,5% em 2018, número fraco de recuperação, ainda puxado pela baixa taxa de investimento corporativo. “Baixo investimento e alta nas despesas do governo continuam a arrastar o crescimento para trás”, comentou a agência, em relatório assinado pela vice-presidente Ceres Lisboa.

“Nos últimos três meses, houve sinais iniciais de uma recuperação na concessão de crédito, mas o apetite por risco dos bancos permanece contido, enquanto a demanda por crédito corporativo é limitada, uma vez que os grandes tomadores continuam focados na desalavancagem em vez de em investimento devido à significativa capacidade ociosa”, afirmou Lisboa.

Se, por um lado a Moody’s não vê possibilidade dos índices de inadimplência no sistema bancário brasileiro aumentarem, por outro, a agência ainda projeta que eles ficarão altos o bastante para seguirem deteriorando a qualidade dos ativos do setor.

Para a Moody’s, a dúvida sobre qual será o novo chefe do governo federal, a ser eleito em outubro do ano que vem, coloca em cheque o andamento da consolidação fiscal brasileira.

“A capacidade do governo em prover o apoio aos bancos em situação de stress poderá ficar pressionado, caso os riscos políticos se cristalizem”, indicou a agência, em relatório.

Em relatório, a agência ainda indicou que a posição de liquides dos bancos brasileiros permanecerá robusta nos próximos 12 meses e o consumo de capital seguirá baixo, devido ao fraco desempenho da concessão de crédito.

Edição: Eduardo Puccioni (e.puccioni@cma.com.br)

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