Auditorias ampliam uso de paraísos fiscais

Auditorias ampliam uso de paraísos fiscais, mostra estudo

Davos 2018

NATÁLIA PORTINARI

FOLHA DE SÃO PAULO

28/01/2018 02h00

Multinacionais clientes das quatro grandes firmas de auditoria -KPMG, PwC, Deloitte e Ernst & Young- usam mais paraísos fiscais que outras empresas, segundo estudo da Tax Justice Network (Rede de Justiça Tributária).

O levantamento afirma que a taxa de crescimento de subsidiárias em paraísos fiscais aumenta em 2,9% após as multinacionais contratarem uma dessas firmas.

“Em uma escala global, parece que as quatro grandes firmas ajudam as multinacionais a escapar dos limites regulatórios e controles em Estados-nação específicos”, afirma o estudo.

A entidade cita um estudo demonstrando que, em 2001, as empresas do S&P 500 pagavam o mesmo valor para auditoria e serviços de planejamento tributário. Em 2005, passaram a pagar quatro vezes mais para auditar, indicando que a extensão desses serviços tinha aumentado.

Em nota, a KPMG diz que age seguindo a lei e com integridade, e espera o mesmo de seus clientes. “O ambiente tributário mudou significativamente nos últimos anos. A KPMG reconhece isso e garante que isso se reflita nos nossos princípios para uma prática fiscal responsável.”

Procuradas, a Ernst & Young, a PwC e a Deloitte não se pronunciaram até a conclusão desta edição.

Em 2012, a Tax Justice estimou que até US$ 32 trilhões em patrimônio estejam em contas offshore. Em 2014, a entidade disse que foi conservadora e que o valor pode ser até o dobro disso.

“O planejamento tributário agressivo é evasão, feita de forma consciente para tirar dinheiro do país e diminuir a carga tributária da empresa”, afirma Alexandre Almeida, sócio da consultoria Mazars Cabrera.

“Os países em geral têm entre 20% e 40% de carga tributária. Com menos de 20%, o país já é considerado paraíso fiscal para a OCDE [Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico]”, diz ele.

O risco de colocar dinheiro em paraísos fiscais é que a empresa seja associada a práticas escusas, afirma Almeida. “As companhias em geral preferem países com um regime fiscal diferenciado, como a Irlanda, que faz a mesma coisa, mas não tem uma imagem tão ruim.”

 

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