Arrecadação é a menor para o mês de julho desde 2010

Arrecadação é a menor para o mês de julho desde 2010
Recolhimento de impostos e contribuições somou R$ 107,4 bilhões no mês passado, queda real de 5,8% ante o mesmo período de 2015

Eduardo Ferreira e Bernardo Caram,

O Estado de S.Paulo
19 Agosto 2016 | 16h03
BRASÍLIA – A arrecadação continuou em marcha lenta em julho. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 19, pela Receita Federal, recolhimento de impostos e contribuições federais somou R$ 107,416 bilhões no mês passado, uma queda real (inflação) de 5,80% na comparação com o mesmo mês de 2015.
Em relação a junho, houve um aumento de 8,90% na arrecadação. O mês passado registrou o pior desempenho para meses de julho desde 2010. A arrecadação veio dentro do intervalo de 13 expectativas vai de R$ 102 bilhões a R$ 109,300 bilhões, com mediana de R$ 106 bilhões feito pelo Projeções Broadcast.
Nos primeiros sete meses do ano, a arrecadação federal somou R$ 724,673 bilhões, um recuo de 7,11% na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor também é o menor para o período desde 2010.
O chefe do centro de estudos tributários e aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, avaliou que, apesar de julho ter voltado a apresentar queda na arrecadação na comparação com 2015, a diferença do resultado acumulado no ano com relação ao mesmo período do ano passado é a menor desde fevereiro.
Nos sete primeiros meses do ano, a arrecadação foi 7,11% menor que a registrada entre janeiro e julho de 2015. Até junho essa diferença era de 7,33% e chegou a ser de 8,71% no começo do ano, até fevereiro. “Mas o desempenho satisfatório de julho não foi suficiente para reverter dado negativo na comparação com 2015”, ponderou Malaquias.
Segundo ele, os indicadores industriais apresentam tímida recuperação, bem como o desempenho de alguns serviços ligados à indústria, que começam a apresentar sinais positivos. Ainda assim, destacou, o principal fator negativo que continua pesando na queda da arrecadação federal é o desemprego. “Com desemprego elevado, a renda das famílias tem um corte significativo e isso reduz o consumo e a velocidade da economia, o que afeta a arrecadação com um todo”, comentou. “Sem recuperação no emprego, a retomada da arrecadação pode vir só mais adiante”, acrescentou.
Malaquias evitou comentar qualquer estimativa para a queda da arrecadação em 2016 na comparação com o resultado final de 2015. A meta fiscal de déficit de R$ 170,5 bilhões neste ano considera uma queda entre 5% e 6% na arrecadação, mas, de janeiro a julho, a redução nessa comparação ainda é de 7,11%.
Desonerações. As desonerações tributárias concedidas pelo governo federal resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 52,842 bilhões de janeiro a julho deste ano, valor 16,88% inferior ao mesmo período do ano passado, quando essa conta foi de R$ 63,571 bilhões. A comparação já considera a variação da inflação medida pelo IPCA.
De acordo com dados divulgados há pouco pela Receita Federal, as desonerações concedidas pelo governo em julho totalizaram R$ 7,567 bilhões, um valor 9,35% menor do que no mesmo mês de 2015 (R$ 8,347 bilhões).
A desoneração da folha de pagamento custou R$ 1,211 bilhão em julho e R$ 8,476 bilhões nos sete primeiros meses do ano. A redução das desonerações é uma das apostas da equipe econômica para diminuir as despesas e não aumentar tributos.
O governo federal arrecadou ainda R$ 951 milhões com o Refis no mês passado, programa de parcelamento concedido através da lei 12.996 de 2014. A arrecadação com o programa entre janeiro e julho deste ano foi de R$ 4,382 bilhões.

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