“Tenho a sensação de que outra crise financeira vai acontecer.”

O homem que quer revolucionar o dinheiro, de dentro do sistema

BLOOMBERG 18 DE AGOSTO, 2016
Por Gabriella Lovas e Jeff Black.

Frank Breitenbach gostaria de desmontar o sistema financeiro global enquanto está dentro dele. E depois montá-lo novamente, mas sem bolhas de crédito, crises e resgates de instituições em apuros.
Uma ideia antiga ganha força renovada na Europa, à medida que o populismo avança e aumentam as preocupações sobre a estabilidade das instituições financeiras: retirar dos bancos o poder de criar dinheiro e devolver esse poder ao Estado. Com exclusividade.
A proposta é considerada interessante até por insiders como Breitenbach. Ele atua em Frankfurt como vice-presidente da KfW IPEX, estatal que fornece financiamento para exportação, e também como integrante da Monetative, iniciativa que defende a volta do sistema conhecido na Alemanha como Vollgeld ou “dinheiro inteiro”.
“Há muita liquidez no mercado agora e a situação é mais ou menos a mesma que tínhamos logo antes da crise de 2008”, disse Breitenbach em entrevista em 12 de agosto, ressaltando que estava dando sua opinião pessoal e não a visão da KfW. “Tenho a sensação de que outra crise financeira vai acontecer.”
A solução do Vollgeld seria dar aos bancos centrais controle completo sobre a oferta de dinheiro. Os bancos comerciais seriam obrigados a cobrir com depósitos 100 por cento de seus empréstimos – seja via poupança, capital próprio ou captação.
Ou seja, as instituições financeiras seriam proibidas de criar dinheiro do nada – tributo inerente ao modelo bancário de reserva parcial que predomina desde a Idade Média.
Para os defensores do Vollgeld, a mudança é necessária para impedir as ondas de crescimento acelerado do crédito que contribuíram para a última crise econômica – e provavelmente vão contribuir para a próxima. Segundo esse raciocínio, os bancos centrais então conseguiriam garantir que a economia real tenha a liquidez necessária e não mais do que isso.
“A quantia de dinheiro que o banco central vai injetar no sistema deverá ser alinhada ao crescimento econômico”, disse Breitenbach. “É tarefa do banco central assumir o controle da quantia de dinheiro” no sistema, acrescentou.
Embora o Vollgeld tenha pouco apoio na Alemanha (segundo Breitenbach, sua organização tem cerca de 100 integrantes), a proposta ganha força em outros países. Uma versão apresentada na Suíça obteve as 100.000 assinaturas necessárias para realização de um plebiscito sobre o assunto e espera-se que a votação ocorra em 2018.
Plano de Chicago
Essa votação aconteceria 85 anos após a primeira versão do Vollgeld ser ventilada como parte do chamado Plano de Chicago de reformas bancárias, elaborado por economistas dos EUA, como Irving Fisher, logo após a Grande Depressão. Essas ideias nunca foram implementadas, mas o crescimento arrastado e a falta de avanço da prosperidade desde a crise financeira de 2008 renovaram o interesse nas mesmas.
A contraparte do Vollgeld no Reino Unido é o Positive Money, um grupo que também defende que o banco central financie os gastos públicos. Uma versão dessa proposta tem o apoio de Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista, que faz oposição ao governo.
Adair Turner, que já foi presidente da Autoridade de Serviços Financeiros do Reino Unido, e o ex-economista-chefe do Deutsche Bank Thomas Mayer discutem ideias parecidas.
Nada disso quer dizer que o Vollgeld estreará tão cedo. Além das preocupações em relação à estabilidade com a implementação de um novo sistema, não se sabe se o público europeu terá mais confiança nos bancos centrais do que nos bancos comerciais. Na Alemanha, o Banco Central Europeu é visto com especial ceticismo.

“Sabemos que os negócios vão crescer por isso o Uruguai”
Globant investe USD 60 milhões no Uruguai
“Uruguai, um país próspero” disse diretor do Grupo Casino
Uruguai tem incentivos para audiovisual
Audiovisual: incentivos no Uruguai
Uruguai é o 2o país com mais energia renovável
Uruguai vacinará toda população em 45 dias
Uruguai anuncia nova Zona Franca
Google liga novo cabo submarino no Uruguai
Porto do Uruguai segue o exemplo de Singapura
Acordo para tributar multinacionais: oportunidade para China?
Uruguai é o país mais resistente na pandemia
Unicórnio do Uruguai entra na Bolsa em NY
Porto do Uruguai se moderniza
Chocolaterias premium expandem no Uruguai
Tempos de bonança pós pandemia diz The Economist
Uruguai tem instituições fortes e alta renda per capita diz FMI
Uruguai prepara o melhor porto da América do Sul
Argentina: 9 dias de lockdown
Argentina aumenta restrições de mobilidade
Uruguai abre as fronteiras para estrangeiros
Empresas de tecnologia uruguaias vendem para México
Porto de Montevideo será mais moderno da AL
Assessor de Macri pede asilo no Uruguai
Uruguai: taxa de internação em UTI de vacinados é quase zero
Novos vôos Miami – Montevideo
Google compra 30 hectares no Parque da Ciência no Uruguai
Uruguai consegue boa colocação de bonos
Empresa de software investe no Uruguai
UBS espera retomada da economia em outubro
EUA e Europa estudam modelo de tributação mundial
Advocacia: mudanças radicais e rápidas
Uruguai anuncia compra de mais vacinas
Paraguai surpreende e não apoia flexibilização do Mercosul
Nova Iorque perde USD 60 bilhões com turismo
Nova fábrica da Ford Uruguai começa a contratar
BofA: bolha é maior preocupação dos investidores
Hotéis e edifícios em Nova Iorque em crise
Uruguai propõe flexibilização do Mercosul
“Argentina é difícil para investidores estrangeiros*
Argentina: a miséria assola o país
Argentina: crise santiária e financeira
Brasileiros investem no exterior
“Uruguai é reconhecido por dar segurança aos investidores”
Porto de Livre Comércio de Hainan
Falências vão ser recordes em São Paulo
“Argentina não tem futuro”
Preços do mercado imobiliário de Montevideo
Home Office muda Manhattan
Fim do ensino presencial?