Contas externas têm deficit de US$ 4,050 bilhões em julho

Contas externas têm deficit em julho e investimento direto cai para US$ 78 mi
LAÍS ALEGRETTI
DE BRASÍLIA
23/08/2016 15h50 – Atualizado às 16h34
Depois de registrar saldo negativo em junho, as contas externas do Brasil apresentaram mais um deficit em julho.
O resultado foi negativo em US$ 4,050 bilhões no mês passado, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (23). O rombo é menor que o registrado em julho de 2015, quando foi de US$ 5,684 bilhões. O resultado também é o menor deficit para o mês desde 2009, cujo rombo foi de US$ 2,554 bilhões, segundo a série histórica do Banco Central.
No acumulado do ano, o deficit nas transações correntes soma US$ 12,541 bilhões. Nos sete primeiros meses do ano passado, o rombo era de US$ 43,572 bilhões.
A maior parte dessa diferença, segundo o chefe do departamento econômico do Banco Central, Tulio Maciel, se deve à melhora no resultado da balança comercial. “Temos observado resultados da balança comercial com saldos mais significativos”, afirmou.
Em julho, a balança comercial ficou positiva em US$ 4,327 bilhões. No mesmo mês do ano passado, o resultado foi inferior, de US$ 2,635 bilhões. No acumulado do ano, o saldo está positivo em US$ 26,680 bilhões ante US$ 3,899 bilhões nos sete primeiros meses de 2015.
O ritmo de melhora das transações correntes deve cair nos próximos meses também devido à mudança do câmbio, segundo Maciel.
“O que podemos esperar é acomodação desse ritmo de ajuste. O câmbio corrobora essa percepção de que haverá acomodação, menor ritmo de ajustamento das transações correntes. Essa redução intensa no deficit que temos observado tende a seguir, mas em ritmo menor”, declarou.
INVESTIMENTO DIRETO
Os investimentos diretos no país somaram apenas US$ 78 milhões no mês passado. No mesmo período de 2015, somou US$ 5,993 bilhões. No acumulado do ano, a diferença é menor: US$ 33,894 bilhões de janeiro a julho deste ano ante US$ 36,924 bilhões nos sete primeiros meses do ano passado.
O resultado do mês, que foi o menor desde março de 1995, foi “pontual” porque reflete uma operação do setor financeiro, segundo Maciel. O Bradesco comprou a operação brasileira do HSBC por US$ 5,186 bilhões, em negócio que foi anunciado no início de agosto.
Devido a essa operação, o Banco Central estimava até mesmo um saldo negativo no investimento direto de US$ 700 milhões no mês passado, que terminou positivo. “A estimativa decorreu do fato de que já tínhamos dados de operação do setor financeiro”, afirmou Maciel.
Para agosto, a previsão é de que o saldo dos investimentos diretos no país somem US$ 7 bilhões. “Isso reforça a ideia de que o resultado mais baixo de julho foi um dado pontual”, argumentou Maciel. Até o dia 19 de agosto, o saldo está positivo em US$ 5,2 bilhões.

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