Brasil fechou mais empresas do que abriu em 2014 pela 1ª vez desde 2008

Brasil fechou mais empresas do que abriu em 2014 pela 1ª vez desde 2008
Segundo IBGE, saídas somaram 944 mil empresas e entradas, 726,3 mil.
Entradas caíram 16,7% e causaram recuo de 4,6% no pessoal ocupado.
Cristiane Caoli Do G1, no Rio
No ano de 2014, pela primeira vez desde 2008, quando começou a pesquisa, a diferença entre o número de empreendimentos que entraram e saíram no mercado foi negativa. As saídas totalizaram 944 mil empresas, enquanto as entradas somaram 726,3 mil. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano, as entradas foram 16,7% menores e provocaram um recuo de 4,6% de pessoal ocupado assalariado, em comparação com 2013. Já as saídas mostraram um aumento de 35,7%, causando uma perda 0,3% maior do que em 2013 de pessoal ocupado assalariado.
“Entre 2013 e 2014, a taxa de saída das empresas cresceu 6,1 pontos percentuais, passando de 14,6% para 20,7%, a maior taxa da série, iniciada em 2008, e correspondendo a um total de 944 mil empresas que saíram do mercado”, ressaltou o estudo.
Ainda segundo a pesquisa Demografia das Empresas, em 2014, as entradas representaram um acréscimo de 847,1 mil pessoas assalariadas. As saídas, porém, corresponderam a um decréscimo de 525,7 mil pessoas assalariadas.
Em relação a 2013, houve um decréscimo de 4,6% no número de empresas, ou 217,7 mil, queda de 0,2% no pessoal ocupado total, 71,1 mil, e crescimento de 0,5% do pessoal ocupado assalariado, 170,4 mil.
Segundo o instituto, todas as seções de atividades mostraram crescimento nas taxas de saída de empresas do mercado, entre 2013 e 2014. A taxa de entrada caiu de 18,3% em 2013 para 15,9% no ano seguinte, a menor desde 2008. Entraram em atividade, em 2014, 726,3 mil empresas.
Já a taxa de sobrevivência ficou em 84,1%, também a maior da série. No entanto, esse total de empresas sobreviventes, ou 3,8 milhões, foi inferior ao verificado em 2013.
“As maiores elevações foram apuradas em Outras atividades de serviços, com 10,5 pontos percentuais, Artes, cultura, esporte e recreação, 8,7 pontos percentuais, Construção, 7,9 pontos percentuais, e Informação e comunicação, com 6,8 pontos percentuais”, afirmou o estudo.
O IBGE informou ainda que todas as seções de atividades, exceto Eletricidade e gás, mostraram recuo nas taxas de entrada de empresas no mercado.
“As maiores reduções foram verificadas nas seções Indústrias extrativas (-4,9 pontos percentuais); Construção (-4,0 pontos percentuais); e Artes, cultura, esporte e recreação; e Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (ambas com -3,5 pontos percentuais)”, apontou o estudo.
Comércio
A pesquisa mostrou também que o comércio foi a atividade que registrou tanto os maiores ganhos como as maiores perdas em pessoal ocupado assalariado derivados dos movimentos de entrada e saída de empresas em 2014.
“A atividade revelou, contudo, ganho absoluto no pessoal ocupado assalariado, com um saldo positivo de 118,2 mil pessoas”, disse o IBGE.
O setor do comércio representa 44,9%, ou 2 milhões do total de empresas e também se destacou em relação ao número absoluto de empresas que entraram, ou 289,3 mil, saíram 437,7 mil, e sobreviveram 1,8 milhões, representando, 39,8%, 46,4% e 45,8% do total das empresas para cada movimento, respectivamente.
Do total de 847,1 mil de pessoal ocupado assalariado gerado pelas empresas que entraram no mercado, as atividades com as maiores participações relativas foram Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas, com 252,9 mil (29,9%); Construção, com 146,5 mil (17,3%); e Alojamento e alimentação, com 104,1 mil (12,3%), segundo o instituto.
O comércio também se destacou entre as atividades das empresas que saíram do mercado, entre o total de 525,7 mil de pessoal ocupado assalariado: reparação de veículos automotores e motocicletas, com 134,7 mil, ou 25,6% do total; Indústrias de transformação, com 118,8 mil, ou 22,6%; e Atividades administrativas e serviços complementares, com 85,4 mil (16,3%).
Sobreviventes
No ano, 39,6% das 694,5 mil empresas que nasceram em 2009 ainda estavam ativas no mercado. “Ou seja, cinco anos após o nascimento, mais de 60% das empresas não sobrevivem”, ressaltou o instituto.
De 2010 a 2014, as seções de atividades que apresentaram as taxas mais altas de sobrevivência foram saúde humana e serviços sociais, com 55,3%, atividades imobiliárias, 51,5%, e atividades profissionais, científicas e técnicas, ou 47,3%.
O Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) tinha 4,6 milhões de empresas ativas que ocupavam 41,8 milhões de pessoas. Destas, 35,2 milhões, ou 84,2%, como assalariadas e 6,6 milhões, ou 15,8%, na condição de sócio ou proprietário.
Os salários e outras remunerações pagos pelas entidades empresariais totalizaram R$ 939,8 bilhões, com um salário médio mensal de R$ 2 030,70, equivalente a 2,8 salários mínimos mensais médios. A idade média dessas empresas era de 10,6 anos, informou o estudo.

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