‘Vida está dura até para vender cerveja’, diz dono da Ambev

‘Vida está dura até para vender cerveja’, diz dono da Ambev
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
23/11/2016 02h00
“A vida está dura e difícil até para vender cerveja.” A frase é do empresário Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do país e um dos controladores da AmBev, ao comentar a situação econômica do Brasil, que apresenta sinais de recuperação mais fraca que o previsto há alguns meses.
Lemann participava de conversa com o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, durante o intervalo da reunião do Conselhão, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Planalto, na segunda-feira (21).
Os dois falavam sobre o ritmo ainda fraco da economia quando Lemann fez o comentário como símbolo do momento ainda difícil do país.
Um dos presentes à conversa traduziu a fala do empresário, que veio da Suíça apenas para participar da reunião. “Se está difícil para vender cerveja, imaginem o resto”, comentou o interlocutor, que foi lembrado que a venda de veículos também está aquém do ideal.
O mercado de cerveja da AmBev registrou queda neste ano no Brasil. Até o trimestre encerrado em setembro, as vendas caíram 5,1% ante o mesmo período de 2015. A receita líquida da empresa, maior fabricante de bebidas do país, recuou 6,6%.
Trabuco e Lemann destacaram que o governo Temer está no caminho certo, mas o final de ano ficou mais complicado com a eleição de Donald Trump e a crise dos Estados.
O presidente do Bradesco manifestou também preocupação com a demora da melhora na recuperação da economia e seus efeitos sobre o mercado de trabalho.
“Corremos o risco de o desemprego continuar crescendo no próximo ano e atingir 14%”, avaliou Trabuco, lembrando que a taxa de desemprego está hoje em 12%.
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil, Fernando Pimentel também mostrou preocupação semelhante em outra conversa. “A economia perdeu a tração.”
Os três empresários tiveram a mesma avaliação de que o governo adotou as medidas necessárias, mas precisa acelerar outras para melhorar o crescimento.

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