Trump retira EUA do TPP

Trump desiste do TPP, congela contratações e veta financiamento a aborto
Decisão de abandonar o TPP é até certo ponto uma formalidade, uma vez que dificilmente o tratado seria ratificado pelo Senado, controlado pelos republicanos
O Estado de S. Paulo
23 Janeiro 2017 | 15h36
(Atualizada às 19h40) WASHINGTON – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira, 23, três ordens executivas para alterar políticas relativas ao comércio exterior, aborto e gastos públicos. São elas o congelamento de qualquer contratação de pessoal no governo federal – exceção feita ao Exército -, a desistência da adesão à Parceria TransPacífico (TPP) e o fim do financiamento a ONGs estrangeiras pró-aborto.
A decisão de Trump de abandonar o TPP é, até certo ponto uma formalidade, uma vez que dificilmente o tratado seria ratificado pelo Senado, controlado pelos republicanos. Especialistas em comércio exterior duvidam que a medida deva conter perdas de postos de trabalho dentro dos Estados Unidos. Trump, no entanto, chamou a medida de “uma grande coisa para os trabalhadores americanos”
O acordo, conhecido pela sigla TPP em inglês, é voltado a eliminar a maioria das tarifas e outras barreiras comerciais entre EUA, Japão, Canadá, México, Austrália, Vietnã, Malásia, Peru, Chile, Brunei, Cingapura e Nova Zelândia. A China não faz parte da iniciativa.
Ainda assim, a decisão de Trump de enterrar o acordo de Obama em sua primeira semana mostra que está sério em relação a mudar a política comercial americana, após décadas em geral de liberalização, privilegiando um estilo de mais confrontação com a China e outros parceiros comerciais, com potenciais grandes tarifas para países que não se mostrarem dispostos a fazer concessões. “Nós temos falado sobre isso há um longo tempo”, afirmou Trump ao firmar o memorando.
Obama esperava que o TPP e suas regras comerciais pressionassem Pequim a reduzir vantagens dadas a suas empresas estatais, respeitar mais a propriedade intelectual e mesmo reduzir tarifas para além dos níveis exigidos quando o país entrou na Organização Mundial de Comércio, há 15 anos. Já Trump e seus assessores veem com ressalvas os blocos comerciais multilaterais e preferem outros métodos, como a ameaça de tarifas e a busca por acordos bilaterais. Durante a campanha, o presidente criticou acordos comerciais como o Nafta e a entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Funcionalismo. Além de cancelar a participação americana no TPP, Trump instituiu hoje um congelamento das contratações para todas as áreas do governo federal ao assinar uma ordem executiva que afetará o funcionalismo público “com exceção da área militar”.
Durante sua campanha, Trump havia prometido suspender as contratações, algo que ele diz considerar parte de um grande esforço para “limpar a corrupção e os interesses especiais em Washington”. Um plano apresentado durante a corrida eleitoral havia deixado como exceções as áreas de segurança e saúde pública, o que não foi mantido no decreto de hoje.
Ao falar com a imprensa, o secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, disse que as contratações foram congeladas para uma “enviar uma mensagem” ao eleitor. “Temos de respeitar o pagador de impostos americano”, disse.
Spicer afirmou que alguns funcionários trabalham em “duas ou três funções” no governo, o que, segundo ele, “é um dinheiro desperdiçado” em empregos “duplicados” e um insulto “ao trabalhador privado que tem de pagar seus impostos”.
O presidente da Associação dos Funcionários Federais Ativos e Aposentados, Richard Thissen, afirmou que a força de trabalho federal é 10% menor do que era em 1967. Segundo Thissen, o congelamento “deverá diminuir a eficiência do governo” e “dificilmente economizará qualquer dinheiro”. Para ele, apenas levará o governo a efetuar outros tipos de contratações federais adicionais.

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