Crise hídrica requer urgência no combate ao desperdício

Crise hídrica requer urgência no combate ao desperdício

Sistema de gestão e monitoramento é uma saída para consumidores preocupados com o gasto e o uso consciente deste recurso natural

Água: principal responsável pela vida na Terra, usada diariamente para consumo, produção de alimentos e energia. Tamanha importância deveria ser suficiente para conscientizar a população mundial sobre a necessidade de utilizá-la de forma adequada, especialmente no Brasil, que contêm o maior volume potável do mundo. No entanto, apesar da aparente abundância, a escassez de água potável deixou de ser apenas uma ameaça para os brasileiros.

A falta de chuvas conduziu o Brasil e, em particular, a região Sudeste, a uma situação difícil entre 2014 e 2015. A crise da água foi inédita e trouxe sérias consequências econômicas e sociais para o país. Em 2016 a situação melhorou um pouco, mas o problema torna a surgir em 2017. Em todo o território, já são 872 as cidades com reconhecimento federal de situação de emergência causada por um longo período de estiagem. A região mais afetada, atualmente, é a do Nordeste.

O clima acaba sendo apontado como a principal razão que deflagra este processo da crise hídrica, mas especialistas afirmam que não é bem assim. Existem três outros motivos que ajudam a piorar o problema: falta de planejamento, uso não eficiente dos recursos hídricos e uma eventual falta de investimentos e de políticas públicas adequadas no setor. No Brasil, em especial, algumas ações foram realizadas com o objetivo de minimizar o problema.

Políticas públicas e Legislação

Em 1997 foi criado o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e instituída a Política Nacional de Recursos Hídricos, que baseia-se em alguns fundamentos, dentre os quais: a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; e a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

Em 2009 foi instaurada a Política Nacional de Mudanças Climáticas, que trata de forma indireta os recursos hídricos ao determinar como objetivos a preservação, conservação recuperação dos recursos naturais e traz, como diretriz, medidas de adaptação para reduzir os efeitos adversos da mudança do clima e a vulnerabilidade dos sistemas ambiental, social e econômico.

Existem algumas leis no país que regulamentam e sancionam o desperdício e a perda de água pelas concessionárias de serviços e pelos usuários, como a Lei do Saneamento, de 2007, voltada ao uso racional da água, obrigando as concessionárias a incluir nos contratos metas progressivas e graduais de uso racional da água; e a Lei de Crimes Ambientais, de 1998, que tipifica como crime ambiental a poluição das águas.

O caso é que, mesmo com a existências de políticas públicas, ainda não há nem uma consciência sobre o consumo de água e nem a certeza da punição para todos. Para se ter uma ideia, hoje, cada brasileiro consome 200 litros de água por dia quando, na verdade, segundo estudos, o consumo mínimo ideal de água/pessoa, por dia, para fins domésticos seria de 77 litros.

Outro dado lamentável, apontado pelo Instituto Trata Brasil: quase 40% da água tratada no país é perdida por causa de vazamento, ligações clandestinas e erros de medição. Algo equivalente a seis sistemas Cantareira por ano. Em termos financeiros, o país perde cerca de R$ 8 bilhões por ano com desperdício de água.

Ações sustentáveis

Diante da crescente escassez de água potável e da necessidade de ações sustentáveis para o planeta, o uso econômico e eficaz de água torna-se cada vez mais importante para os consumidores. Existem algumas opções simples para o pequeno consumidor evitar desperdícios, como: identificar e providenciar o conserto de vazamentos, substituir as torneiras e caixas de descargas por outras mais econômicas, utilizar dispositivos redutores de vazão que podem reduzir o consumo em até 12 litros por minuto em torneiras e chuveiros; rever hábitos na utilização da água, como reduzir o tempo no banho, não deixar torneiras abertas sem necessidade e evitar usar água potável para lavar o chão e calçadas. Na agricultura, setor responsável por cerca de 70% do consumo de água no Brasil, a solução seria recorrer a técnicas sustentáveis para reduzir o consumo, como por exemplo o gotejamento, que pode gerar uma economia de 40% à 50% de água sem comprometimento da produção. Pode-se acrescentar à lista, ainda, outras soluções bastante eficazes e simples, seja no campo ou na cidade: aproveitamento de água de chuva, utilização de água de reúso e a adoção de sistemas inteligentes de gestão do consumo de água.

Sistema monitora consumo de água

No Brasil, uma ferramenta de monitoramento de energia e utilidades que tem sido bastante procurada por consumidores preocupados com o gasto e o uso consciente de água é o Follow Energy. O sistema é fornecido pela empresa ACS Automação, e oferece diversas vantagens como: monitorar precisamente o consumo de água a cada 15 minutos, supervisionar níveis de reservatórios, estabelecer padrões e metas de consumo horário, diário e mensal, prevenir gastos desnecessários através da rápida detecção de vazamentos com avisos via e-mail ou SMS, permitir ao administrador determinar e acompanhar metas de redução de consumo, assim como monitorar múltiplos pontos de uma mesma instalação em um único equipamento com opção de emissão de rateio de água, entre outros.

“A monitoração é feita a partir da instalação de hidrômetros com saída digital interligados a gerenciadores dotados de modems celulares, e que transmitem dados para a plataforma Follow Energy, que é acessada pela internet”, informa Ricardo Rodrigues, Consultor Técnico Comercial da empresa.

A ferramenta é utilizada, hoje, tanto por empresas com um consumo de água considerável, como por exemplo prédios corporativos, shoppings, hotéis, supermercados, centros de distribuição e indústrias em geral, como por médios e pequenos consumidores, como prédios residenciais e imóveis comerciais.

“O acompanhamento do consumo de água é um dos mecanismos eficientes no combate ao desperdício, algo que importa tanto ao meio ambiente como a um programa de redução de custos. Em geral, podemos constatar em nossos clientes que a redução de consumo após a implantação do sistema varia entre 5% e 12% devido ao melhor acompanhamento do uso da água e da eliminação de desperdícios”, declara Sergio Nigri, Diretor da ACS.

Mais informações:

ACS

Alexander Dabkiewicz – Gerente Geral de Vendas

alex@acs.ind.br

http://www.acs.ind.br/#!/pss/36

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