Canadenses miram mercado mundial de cannabis

O Canadá está colhendo os frutos da legalização. Possuidor do maior ativo de maconha do mundo, o país agora mira no mercado internacional para expandir uma indústria já consolidada localmente. As informações são da Bloomberg, via Uol.

Países como Espanha, Itália e Colômbia provavelmente são as próximas oportunidades de crescimento para as empresas canadenses de cannabis, depois de uma onda de consolidação em seu país natal.

O maior acordo já realizado no setor da maconha ocorreu na segunda-feira, quando a Aurora Cannabis decidiu adquirir a MedReleaf por 2,9 bilhões de dólares canadenses (US$ 2,27 bilhões). A Aurora, que tem sede em Edmonton, Alberta, já havia comprado a CanniMed Therapeutics em janeiro por cerca de 1 bilhão de dólares canadenses e realizado várias outras transações menores.

O Canadá despontou como líder global no setor da maconha e será o primeiro país do G-7 a legalizar o uso recreativo da droga, ainda neste ano. Nos EUA, a proibição federal impede que empresas dedicadas exclusivamente à maconha sejam negociadas nas principais bolsas do país. Existem agora 90 empresas de capital aberto no Canadá, com um valor de mercado de cerca de 31 bilhões de dólares canadenses.

Com as fusões e aquisições recentes, as empresas ganharam escala para começar a buscar o crescimento internacional, disse Dan Daviau, CEO do Canaccord Genuity Group, o principal banco de investimentos canadense do setor. Países como a Alemanha, por exemplo, permitem que os pacientes sejam reembolsados pela maconha medicinal usada no tratamento de diversos sintomas, disse ele.

“Não se trata apenas da população”, disse Daviau. “Também tem a ver com a percepção dos governos de que o produto é bom para muitas indicações diferentes.” As empresas canadenses têm o custo correto de capital e o conhecimento do setor para agregar valor, disse ele.

Nomes de nicho

Ao mesmo tempo, ainda existem muitas opções para as empresas canadenses de menor porte, disse ele.

“Os nomes de pequeno e médio porte precisam decidir qual é sua estratégia”, disse Daviau. “O maior nem sempre é o melhor. Haverá mais nomes grandes e alguns nomes pequenos e de nicho.”

As empresas de cannabis dos EUA estão buscando arrecadar fundos e abrir o capital no Canadá porque o país conta com uma base de investidores sofisticada, disse Graham Saunders, vice-presidente do Canaccord e chefe de originação de mercados de capitais.

“Todas essas empresas estão em uma corrida”, disse ele. “Quanto mais rápido você puder usar o capital e implementá-lo de forma adequada e gradativa, melhor você se sairá.”

A MedMen Enterprises, com sede em Los Angeles, por exemplo, arrecadou 50 milhões de dólares canadenses em recibos de assinatura no mês passado no Canadá, antes da planejada aquisição reversa da Ladera Ventures, com sede em Vancouver.

Capital dos EUA

Saunders disse que os mercados de capitais dos EUA para a maconha estão onde o Canadá estava há dois ou três anos. “Está mais fácil aqui. Não temos os problemas enfrentados nos EUA para negociar ativos de cannabis.”

O Canaccord realizará uma conferência sobre cannabis em Nova York nesta semana e cerca de 700 participantes estão inscritos.

A ampla base de investidores no Canadá começou a atrair os maiores bancos do país, liderados pelo Bank of Montreal, que vai assessorar a Aurora na aquisição da MedReleaf.

Daviau disse que não teme a chegada dos grandes bancos a este espaço, em parte porque o Canaccord tem uma liderança de dois anos no setor.

“Sinceramente, é bom para nós”, disse ele. “Isso continua legitimando o setor e ampliando a base de investidores.”

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