Brasil não é atraente para investidor estrangeiro

Por Jornal Nacional

 

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Brasil reduz 17 tarifas de importação, mas país ainda é considerado fechado

Brasil reduz 17 tarifas de importação, mas país ainda é considerado fechado

Na era da produção globalizada, as rotas comerciais ligam todos os continentes. Mas o Brasil está praticamente isolado nesse mapa.

Apesar de termos a nona maior economia do planeta, no comércio internacional estamos entre os países mais fechados do mundo. Pior do que a gente só Bangladesh, Nigéria, Paquistão, Etiópia, Sudão e Venezuela.

“O país está cheio de desafios, não é o único, mas, inequivocamente, nós estamos fora do planeta Terra”, disse Simão Davi Silber, professor da Faculdade de Economia da USP.

E estamos fora há muito tempo. Um dos motivos são as tarifas altas de importação cobradas dos produtos que vêm de fora. Na década de 1980 chegavam a 105%. No começo dos anos 1990, o país ensaiou uma tentativa de abertura, reduzindo as taxas quase pela metade.

Foi quando o país passou a trazer, em larga escala, carros do exterior. Mas, há 20 anos as alíquotas, máximas de importação estão estacionadas em 35%. O Brasil tem uma das maiores taxas do mundo, diz o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz.

Em 2019, com a posse do novo governo, a abertura comercial voltou à agenda oficial.

“Precisamos criar um ciclo virtuoso para a economia que traga a confiança necessária para permitir abrir nossos mercados para o comércio internacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro.

Em junho, o Mercosul e a União Europeia firmaram o maior acordo de livre comércio do mundo. No começo de agosto, o governo anunciou a redução das taxas de importação de 17 produtos, entre eles, remédios para tratamento de câncer, fraldas descartáveis e motores para automóveis, além de matéria-prima para a indústria.

E este é o caminho. Os economistas dizem que a redução do custo dos bens importados aumenta a produtividade das empresas que, no Brasil, está praticamente parada há 15 anos, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

E empresas mais eficientes exportam mais, porque se tornam competitivas, lembra o professor Simão Silber.

“Quem não importa não exporta. Por quê? Porque você fica atrasado, porque a fronteira tecnológica no planeta está mudando. Cada um faz alguma inovação. Se você quiser, sozinho, ficar reinventando a roda o tempo todo, você fica para trás”.

Uma indústria de papel e papelão está fazendo isso. Importou uma impressora nova. Como o Brasil não produz esse tipo de equipamento, a empresa conseguiu autorização do governo para trazer a máquina sem pagar alíquota de importação. Isso sempre é permitido nos casos em que não há produção nacional.

Em 2019, o Ministério da Economia já autorizou 1.189 importações desse tipo, com alíquota zero para máquinas, equipamentos e bens de informática.

A ideia é exatamente estimular investimentos para melhorar a produtividade, uma barreira a menos, já que a alíquota de importação é apenas um pedaço dessa conta.

“PIS, Cofins, IPI, ICMS. É tributado em cima do frete. É tributado em cima do desembaraço aduaneiro. Toda essa carga tributária acaba gerando um impacto muito negativo no momento do investimento”, afirma o diretor de fábrica Eduardo Mazurkyewistz.

O governo acredita que a redução desse Custo Brasil deve vir junto com a abertura do mercado.

“O consumidor passa a ter acesso a produtos mais baratos, de maior variedade e de melhor qualidade. Nós objetivamos cobrar, reduzir as nossas tarifas de importação. Isso seria algo como reduzir a nossa média tarifária, hoje, em 50%”, disse o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz.

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