Brasil é o segundo país que mais cortou taxa de juros

Entre 15 países, Brasil é o segundo que mais cortou sua taxa de juros
Turquia lidera ranking dos maiores cortes; país abaixou seus juros a 11,25%, após cortar 12,75 pontos em 1 ano
Eduardo Gayer, O Estado de S.Paulo

08 de fevereiro de 2020 | 05h00

Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de baixar a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, levando-a para o piso histórico de 4,25%, na última quarta-feira, o Brasil, em uma lista de 15 países, tornou-se o segundo que mais cortou os juros básicos em um ano. O País fica atrás apenas da Turquia, que reduziu sua taxa básica de juros em 12,75 pontos porcentuais no mesmo intervalo. O levantamento foi feito pelo fundador e CEO da Capital Advisors, Charlie Bilello.

Entre os países listados, a mais recente decisão de política monetária foi a do BC russo, anunciada na manhã de ontem, pelo horário de Brasília. Citando incertezas que podem afetar a economia global, como o coronavírus, a instituição reduziu sua taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual, levando-a para 6,00% ao ano. A decisão vem após cinco relaxamentos consecutivos ao longo de 2019. “Vemos espaço para novos cortes”, diz Dmitry Dolgin, economista-chefe do ING: “Enquanto isso, os dois principais fatores de incerteza, incluindo o surto de coronavírus, permanecem.”

A liderança da lista de baixas, porém, é da Turquia. Em apenas um ano, o BC local totalizou 12,75 pontos porcentuais em cortes de juros, o último em 16 de janeiro. Logo em seguida vem o Brasil, que no período de 12 meses levou sua taxa básica de juros, a Selic, de 6,50% para 4,25%, na última quarta-feira.

Banco Central
O Copom, do Banco Central, se reúne a cada 45 dias para definir a Selic. Foto: André Dusek/Estadão

O Copom sinalizou o fim do ciclo de relaxamentos monetários, mesmo diante da nuvem de incertezas em relação à economia global. “Apesar da explicitação de interrupção do afrouxamento, a comunicação do BC é a de que os próximos passos continuarão dependentes dos dados. Se houver grande frustração com a atividade, mudança relevante na economia global (por exemplo, por conta do coronavírus) ou forte descompressão da inflação, o Copom poderá voltar a reduzir a Selic”, destaca o Bradesco, em nota.

Entre outras autoridades monetárias importantes do planeta, o Fed (banco central americano) ocupa a oitava posição, com 0,75 ponto porcentual em três cortes ao longo de um ano. O mais recente encontro de dirigentes do Fed resultou em manutenção dos juros. Na sexta, 7, o Fed divulgou relatório no qual diz que os possíveis efeitos secundários gerados pelo surto de coronavírus na China representam um novo risco à perspectiva econômica.

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