O fenômeno das criptomoedas não pode ser ignorado, diz regulador bancário dos EUA
- 19/08/2020

O controlador da moeda do governo dos EUA permitiu que os bancos do país oferecessem serviços de custódia de criptomoedas, e afirma que este fenômeno não pode ser ignorado.
De acordo com Brian Brooks, regulador bancário dos EUA, o “fenômeno das criptomoedas não pode ser ignorado”.
Segundo Brian, agora os pagamentos precisam acontecer virtualmente e instantaneamente, conforme reportou o Cryptopotato.
Ele enfatizou os problemas enfrentados pelos americanos para receberem seus pagamentos de cheques de estímulos.
De acordo com o controlador da moeda, esse é o momento em que as pessoas dependem muito mais do sistema bancário do que antes.
Com a crise econômica causada pelo novo coronavírus, os governos disponibilizaram auxílio emergencial para a população.
“Muitas pessoas disseram que demorava dias e às vezes semanas para receber seus pagamentos. E minha visão de que precisamos chegar a um lugar onde os pagamentos possam ser transmitidos virtualmente instantaneamente, onde os erros possam ser eliminados”.
Para ele, existe tecnologia para ajudar no caso de pagamentos rápidos, como as criptomoedas e as fintechs.
Brian disse que o contrato bancário precisa incluir ‘tecnologias que já existem em outras partes do mundo’.
Ele comentou que os mercados são a força mais dominante do mundo e argumentou que seu trabalho como Controlador da Moeda é identificar inovações que possam resolver as ineficiências que atualmente afetam os pagamentos.
O fenômeno das criptomoedas não pode ser ignorado, segundo Brooks, especialmente em um mundo onde 50 milhões de cidadãos possuem criptomoedas e outros milhões fora dos EUA.
“Não uso criptomoeda, mas reconheço a realidade. Muitas pessoas têm essas coisas, e por boas razões. E precisamos ter certeza de que está acessível a eles da mesma maneira segura que eles podem receber o cheque em sua conta. Portanto, esse é o nosso papel, inovar a maneira como as pessoas consomem serviços financeiros no futuro”, finaliza Brooks.