Balanços mostram o tamanho do tombo da economia em 2015

Balanços mostram o tamanho do tombo da economia em 2015

Notícia Publicada em 26/02/2016 18:38 – O FINANCISTA

Quer saber quanto o PIB caiu no ano passado? Dê uma olhada nos números das empresas

SÃO PAULO – Que o ano passado foi uma tragédia para o Brasil, até as pedras marcianas já sabem. Mas, à medida que as maiores empresas do país divulgam seus números consolidados do quarto trimestre e de 2015, vai ficando mais clara a dimensão do tombo da economia real por que passamos. Fica, também, mais evidente os poucos setores que ainda resistem, provando sua fama de “defensivos”.
Começando pelos últimos: os balanços da Hypermarcas e da Raia Drogasil provaram, na prática, que a produção e venda de medicamentos é um dos negócios mais estáveis, em meio à economia doente. E isso não é trivial, já que representam as duas pontas da cadeia: a indústria e o varejo. Fundada para ser uma “Unilever brasileira”, isto é, uma gigante de bens de consumo, a Hypermarcas há tempos se desfez de suas fábricas de alimentos e concentrou sua força na produção de medicamentos e artigos de higiene pessoal.
A companhia é dona de marcas de peso em seus segmentos, como o analgésico Doril e o antigripal Coristina e o antirressaca Engov. No acumulado de 2015, o lucro líquido subiu 39%, para R$ 560 milhões. É verdade que parte do resultado se deveu à venda da marca de cosméticos Coty por R$ 3,8 bilhões. Mas o negócio foi fechado em novembro, o que significa que apenas uma parte desse valor entrou na conta. No relatório da administração que acompanha os números, a Hypermarcas lembra que, apesar da piora da economia, o varejo de produtos médicos e farmacêuticos cresceu quase 10% em receita – um contraste e tanto com a queda de 4,3% do varejo em geral, divulgada pelo IBGE como a pior da série histórica iniciada em 2002.
Imunidade
Isso é comprovado pelo desempenho de outra empresa que se tornou uma das preferidas dos investidores na Bolsa: a rede de farmácias Raia Drogasil. No conceito mesmas lojas (aquelas com 12 ou mais meses de operação), a receita bruta cresceu 12,5%. Já o lucro líquido ajustado avançou 43%, para R$ 391,133 milhões. “Estes resultados reforçam a natureza defensiva do nosso setor, que é movido pelo rápido envelhecimento da população brasileira”, afirmou a empresa, ao publicar suas informações financeiras.
Para se ter uma ideia de como o desempenho da Hypermarcas e da Raia Drogasil não foi trivial para um ano que registrou, segundo as estimativas mais recentes, uma retração do PIB ao redor de 3% (o número será divulgado pelo IBGE na próxima semana), basta olhar para outras duas companhias que fazem dobradinha na indústria e no varejo – a Ambev, maior cervejaria das Américas, e o Grupo Pão de Açúcar, líder no varejo de alimentos e eletroeletrônicos.
O lucro líquido do Pão de Açúcar despencou 80%, de R$ 1,27 bilhão para R$ 251 milhões. Somente no quarto trimestre, o recuo foi de 99%, para apenas R$ 6 milhões. O grupo é um bom exemplo de como a economia anda, não apenas pelo seu porte, mas por atuar nos dois principais setores do varejo: o alimentos e o de eletroeletrônicos. Ok, você já sabe que este último está desabando, por causa das crescentes restrições ao crédito.
Fome
O desempenho da companhia no ramo alimentar traz sinais mais interessantes para entender em que ponto estamos. A receita líquida cresceu 6,7% no período, para R$ 10,5 bilhões. O que puxou o resultado, porém, foi a Assaí, sua bandeira de atacarejo. Isso mostra como os brasileiros já estão correndo atrás da inflação, comprando alimentos não perecíveis e outros artigos em quantidade. Não é por acaso o Pão de Açúcar vem investindo fortemente na abertura de novas lojas dessa bandeira.
O crescimento da receita líquida da Ambev, de 7%, é bem próximo do registrada pelo Pão de Açúcar. A diferença é que, enquanto a varejista foi impulsionada pelas vendas no atacado, a cervejaria focou na expansão do segmento premium, trocando volume por margem, tanto que as vendas físicas, no Brasil, caíram 3,5% no último quartil do ano, para 32,7 milhões de hectolitros. No acumulado do ano, o recuo foi de 2,7%, para 114,3 milhões de hectolitros, enquanto a receita líquida subiu 8%, para R$ 26,3 bilhões.
A retração foi sentida nos dois mercados em que atua. Somente no segmento cervejeiro, o volume de vendas recuou 2,5% no trimestre. No de refrigerantes, a queda foi ainda maior: 6,4%. Ao divulgar os resultados, a Ambev atribuiu o desempenho, “principalmente, a um adverso ambiente macroeconômico”. Sinal de que, diante da crise, a famosa happy hour está cada vez menos feliz para os brasileiros.

http://www.financista.com.br/noticias/balancos-mostram-o-tamanho-do-tombo-da-economia-em-2015

“Sabemos que os negócios vão crescer por isso o Uruguai”
Globant investe USD 60 milhões no Uruguai
“Uruguai, um país próspero” disse diretor do Grupo Casino
Uruguai tem incentivos para audiovisual
Audiovisual: incentivos no Uruguai
Uruguai é o 2o país com mais energia renovável
Uruguai vacinará toda população em 45 dias
Uruguai anuncia nova Zona Franca
Google liga novo cabo submarino no Uruguai
Porto do Uruguai segue o exemplo de Singapura
Acordo para tributar multinacionais: oportunidade para China?
Uruguai é o país mais resistente na pandemia
Unicórnio do Uruguai entra na Bolsa em NY
Porto do Uruguai se moderniza
Chocolaterias premium expandem no Uruguai
Tempos de bonança pós pandemia diz The Economist
Uruguai tem instituições fortes e alta renda per capita diz FMI
Uruguai prepara o melhor porto da América do Sul
Argentina: 9 dias de lockdown
Argentina aumenta restrições de mobilidade
Uruguai abre as fronteiras para estrangeiros
Empresas de tecnologia uruguaias vendem para México
Porto de Montevideo será mais moderno da AL
Assessor de Macri pede asilo no Uruguai
Uruguai: taxa de internação em UTI de vacinados é quase zero
Novos vôos Miami – Montevideo
Google compra 30 hectares no Parque da Ciência no Uruguai
Uruguai consegue boa colocação de bonos
Empresa de software investe no Uruguai
UBS espera retomada da economia em outubro
EUA e Europa estudam modelo de tributação mundial
Advocacia: mudanças radicais e rápidas
Uruguai anuncia compra de mais vacinas
Paraguai surpreende e não apoia flexibilização do Mercosul
Nova Iorque perde USD 60 bilhões com turismo
Nova fábrica da Ford Uruguai começa a contratar
BofA: bolha é maior preocupação dos investidores
Hotéis e edifícios em Nova Iorque em crise
Uruguai propõe flexibilização do Mercosul
“Argentina é difícil para investidores estrangeiros*
Argentina: a miséria assola o país
Argentina: crise santiária e financeira
Brasileiros investem no exterior
“Uruguai é reconhecido por dar segurança aos investidores”
Porto de Livre Comércio de Hainan
Falências vão ser recordes em São Paulo
“Argentina não tem futuro”
Preços do mercado imobiliário de Montevideo
Home Office muda Manhattan
Fim do ensino presencial?