Adiar reformas exigirá soluções ‘mais drásticas’ no futuro, diz Barbosa

10/03/2016 09h47 – Atualizado em 10/03/2016 11h35
Adiar reformas exigirá soluções ‘mais drásticas’ no futuro, diz Barbosa
Ministro da Fazenda defendeu controle de gastos e reforma da Previdência
Laís AlegrettiDo G1, em Brasília

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta quinta-feira (10) que o eventual adiamento das medidas anunciadas pelo governo para tirar o país da crise econômica tornará “inevitável” a adoção de “soluções mais drásticas” no futuro. Segundo ele, “não é hora de extremismos na política econômica”, e sim “hora de volta à normalidade”.
Barbosa, que participou de evento comemorativo dos 30 anos do Tesouro Nacional, deu a declaração após defender a reforma da Previdência e a das metas do governo para este ano, mas que vêm enfrentando resistência inclusive entre os partidos da base aliada.
“O adiamento do enfrentamento desses problemas [da economia brasileira] vai tornar inevitável a adoção de soluções mais drásticas no futuro próximo, o que não é bom para ninguém”, disse o ministro, em discurso na cerimônia.
Durante a fala, Barbosa defendeu que o governo adote tanto medidas de curto prazo quanto promova reformas. Em seguida, disse que as propostas do governo procuram “consenso” para resolver os problemas da economia e que abrange sugestões do PT e do PMDB.
“A nossa proposta reflete pontos apontados pelos dois principais partidos de apoio ao governo: envolve ações de curto prazo para estabilizar a renda e o emprego, como propõem várias lideranças do PT, e envolve também a adoção de reforma estruturais, para tornar o orçamento menos rígido e controlar as despesas, como propõem varias lideranças do PMDB. É uma proposta que procura consenso, meio termo, para resolver todos os nossos problemas”, afirmou o ministro.
Propostas
O governo tenta emplacar uma reforma da Previdência Social. Além disso, a equipe econômica também informou que vai enviar aoCongresso uma reforma fiscal que tornaria a meta de superávit primário (a economia para pagar juros da dívida pública) mais flexível, mas que também tentaria conter gastos públicos nos próximos anos.
Depois do evento, o ministro repetiu que a intenção do governo é enviar ao Congresso Nacional até o fim de abril uma proposta de reforma da Previdência. Questionado sobre a resistência do partido da própria presidente Dilma Rousseff, o PT, a mudanças nas regras previdenciárias, Barbosa disse que o governo tem dialogado com as lideranças do partido e que “há possibilidade de convergência”
“Há possibilidade de convergência em vários pontos, pode haver divergência em um ou outro detalhe, mas, no sentido geral, é do interesse de todos preservar o nosso sistema de Previdência. Preservar o sistema atual, inclusive para que as gerações atuais, que já estão aposentadas, tenham seus recursos garantidos.
A presidente Dilma Rousseff está sendo pressionada pelos ministros petistas a adiar por tempo indeterminado a discussão sobre a reforma da Previdência, de acordo com o Blog da Cristiana Lobo.
Ousadia
Barbosa defendeu que o governo deve ter ousadia para adotar medidas de curto prazo e responsabilidade para fazer reformas.
“Adotar somente medidas de estímulo de curto prazo não é suficiente para resolver problemas, pois a recuperação tende a ser curta ou não ocorrer, diante dos desequilíbrios atuais e a incerteza sobre o futuro”, disse o ministro.
“No passado recente, já tivemos experiencia de adoção de estímulo de curto prazo que tiveram efeitos de muito curto prazo sobre a economia e, em vez de resolver problemas estruturais, ampliaram os problemas estruturais”, completou.
Depois de citar que as previsões do mercado financeiro indicam que o Brasil deve ter em 2016 o segundo ano consecutivo de queda no nível de atividade econômica, Barbosa disse que situações não usuais, como essa, requerem “medidas não usuais”.
No ano passado, a economia brasileira teve a maior contração em 25 anos. A inflação tembeirado os 11% ao ano e as contas públicas registraram dois anos consecutivos de rombos bilionários. Além disso, o governo enfrenta forte crise política estimulada pelo andamento da operação Lava Jato, que apura irregularidades na Petrobras.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/03/adiar-de-reformas-gerara-solucoes-mais-drasticas-no-futuro-diz-barbosa.html

“Sabemos que os negócios vão crescer por isso o Uruguai”
Globant investe USD 60 milhões no Uruguai
“Uruguai, um país próspero” disse diretor do Grupo Casino
Uruguai tem incentivos para audiovisual
Audiovisual: incentivos no Uruguai
Uruguai é o 2o país com mais energia renovável
Uruguai vacinará toda população em 45 dias
Uruguai anuncia nova Zona Franca
Google liga novo cabo submarino no Uruguai
Porto do Uruguai segue o exemplo de Singapura
Acordo para tributar multinacionais: oportunidade para China?
Uruguai é o país mais resistente na pandemia
Unicórnio do Uruguai entra na Bolsa em NY
Porto do Uruguai se moderniza
Chocolaterias premium expandem no Uruguai
Tempos de bonança pós pandemia diz The Economist
Uruguai tem instituições fortes e alta renda per capita diz FMI
Uruguai prepara o melhor porto da América do Sul
Argentina: 9 dias de lockdown
Argentina aumenta restrições de mobilidade
Uruguai abre as fronteiras para estrangeiros
Empresas de tecnologia uruguaias vendem para México
Porto de Montevideo será mais moderno da AL
Assessor de Macri pede asilo no Uruguai
Uruguai: taxa de internação em UTI de vacinados é quase zero
Novos vôos Miami – Montevideo
Google compra 30 hectares no Parque da Ciência no Uruguai
Uruguai consegue boa colocação de bonos
Empresa de software investe no Uruguai
UBS espera retomada da economia em outubro
EUA e Europa estudam modelo de tributação mundial
Advocacia: mudanças radicais e rápidas
Uruguai anuncia compra de mais vacinas
Paraguai surpreende e não apoia flexibilização do Mercosul
Nova Iorque perde USD 60 bilhões com turismo
Nova fábrica da Ford Uruguai começa a contratar
BofA: bolha é maior preocupação dos investidores
Hotéis e edifícios em Nova Iorque em crise
Uruguai propõe flexibilização do Mercosul
“Argentina é difícil para investidores estrangeiros*
Argentina: a miséria assola o país
Argentina: crise santiária e financeira
Brasileiros investem no exterior
“Uruguai é reconhecido por dar segurança aos investidores”
Porto de Livre Comércio de Hainan
Falências vão ser recordes em São Paulo
“Argentina não tem futuro”
Preços do mercado imobiliário de Montevideo
Home Office muda Manhattan
Fim do ensino presencial?