BC dos EUA volta a subir juros e deve acelerar alta
Taxa está na faixa entre 0,50% para 0,75%; Fed prevê três altas anuais dos juros até 2019
Jéssica Alves ,
O Estado de S.Paulo
14 Dezembro 2016 | 17h08
Como a alta dos juros norte-americanos influencia o Brasil?
Um ano depois do último aumento de juros nos Estados Unidos, em dezembro de 2015, o Federal Reserve (Fed) voltou a subir a taxa. Na última reunião de política monetária, o banco central americano elevou a taxa básica de juros em 0,25 pp, para 0,50% e disse ainda que prevê três elevações ao ano em 2017, 2018 e 2019. De 2015 para cá, muita coisa mudou. Além da inesperada vitória de Trump, indicadores econômicos do quarto trimestre mostram uma atividade nos EUA mais forte do que o inicialmente previsto. Agora, como isso interfere na economia brasileira?
Um ano depois do último aumento de juros nos Estados Unidos, em dezembro de 2015, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) voltou a subir, em decisão unânime, as taxas na reunião de política monetária. Agora, a taxa básica de juros da economia americana está na faixa entre 0,50% a 0,75%.
O Fed também sinalizou que prevê três aumentos dos juros por ano até 2019.
Segundo o diretor da corretora Spinelli, Manuel Lois, o Brasil perde terreno com as medidas já que os investidores devem ver nos Estados Unidos um “porto-seguro” para os seus investimentos e, de um modo geral, todas as economias emergentes acabam um pouco prejudicadas.
Com esses investidores preferindo os EUA, a economia se fortalece e, consequentemente, a moeda americana também.
O diretor da Spinelli ressalta que essa alta só não ocorreu antes por causa das eleições e que é um movimento bastante adequado diante dos bons números dos indicadores da economia norte-americana.