BIS alerta sobre peso da dívida pública nos bancos brasileiros

BIS alerta sobre peso da dívida pública nos bancos brasileiros
FERNANDO NAKAGAWA, ENVIADO ESPECIAL – O ESTADO DE S. PAULO
27 Junho 2016 | 05h 00 – Atualizado: 27 Junho 2016 | 08h 14
Banco de Compensações Internacionais chama a atenção para a elevada exposição das instituições aos papéis do governo
BASILEIA – O Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) chama atenção no relatório anual divulgado ontem para a elevada exposição do setor bancário brasileiro à dívida pública. Com exposição equivalente a cerca de 20% dos ativos aos papéis do governo, o Brasil faz parte do grupo de cinco nações – junto com Índia, Itália, México e Japão – onde os bancos são mais expostos às contas públicas. O cenário pode gerar vulnerabilidades, inclusive a chance de que os riscos fiscal e financeiro se retroalimentem.
Em um dos capítulos do relatório, o BIS, que funciona como um banco central dos bancos centrais, avalia a influência da política fiscal sobre a estabilidade financeira. Nesse trecho do documento, os economistas da entidade avaliam a exposição do setor bancário à dívida soberana doméstica. “Em relação aos ativos bancários, a exposição é relativamente grande no Brasil, Índia, Itália, Japão e México”, cita o relatório.
Bancos dos três emergentes lideram a exposição à dívida soberana, com mais de 25% dos ativos no caso da Índia, mais de 20% no México e cerca de 20% no Brasil. Itália e Japão têm indicadores abaixo de 20%.
Ativos seguros. O BIS explica o fenômeno especialmente por três aspectos dos mercados de dívida e bancário. O primeiro é a característica de algumas dessas economias, onde os papéis do governo são considerados os ativos mais seguros do mercado local. O segundo aspecto é o próprio tamanho da dívida pública e o BIS cita que essa é uma característica do Brasil, Índia, Itália e Japão.
Por fim, o estudo aponta também para a estrutura das operações dos bancos centrais, que dá mais espaço para os papéis públicos como garantia em operações de mercado.
Sistemas bancários com grande exposição à dívida pública, diz o BIS, podem ficar mais vulneráveis à eventual deterioração das contas públicas. “A relação próxima entre bancos e o setor público cria potencial para um círculo vicioso. Nesse caso, riscos soberanos e financeiros se retroalimentam, como demonstrado na recente dívida da crise da zona do euro”, cita o documento.
Diante desse risco, o BIS diz que é essencial que a regulação – classificada como “favorável” atualmente – mude para refletir os riscos dessa exposição. Mas isso não é suficiente. “Bancos podem continuar expostos indiretamente em meio à instabilidade macroeconômica que o aumento do risco soberano pode causar”, cita o estudo. Dessa forma, o BIS defende que seja construída e mantida uma posição fiscal sólida desses países.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,bis-alerta-sobre-peso-da-divida-publica-nos-bancos-brasileiros,1885360

“Sabemos que os negócios vão crescer por isso o Uruguai”
Globant investe USD 60 milhões no Uruguai
“Uruguai, um país próspero” disse diretor do Grupo Casino
Uruguai tem incentivos para audiovisual
Audiovisual: incentivos no Uruguai
Uruguai é o 2o país com mais energia renovável
Uruguai vacinará toda população em 45 dias
Uruguai anuncia nova Zona Franca
Google liga novo cabo submarino no Uruguai
Porto do Uruguai segue o exemplo de Singapura
Acordo para tributar multinacionais: oportunidade para China?
Uruguai é o país mais resistente na pandemia
Unicórnio do Uruguai entra na Bolsa em NY
Porto do Uruguai se moderniza
Chocolaterias premium expandem no Uruguai
Tempos de bonança pós pandemia diz The Economist
Uruguai tem instituições fortes e alta renda per capita diz FMI
Uruguai prepara o melhor porto da América do Sul
Argentina: 9 dias de lockdown
Argentina aumenta restrições de mobilidade
Uruguai abre as fronteiras para estrangeiros
Empresas de tecnologia uruguaias vendem para México
Porto de Montevideo será mais moderno da AL
Assessor de Macri pede asilo no Uruguai
Uruguai: taxa de internação em UTI de vacinados é quase zero
Novos vôos Miami – Montevideo
Google compra 30 hectares no Parque da Ciência no Uruguai
Uruguai consegue boa colocação de bonos
Empresa de software investe no Uruguai
UBS espera retomada da economia em outubro
EUA e Europa estudam modelo de tributação mundial
Advocacia: mudanças radicais e rápidas
Uruguai anuncia compra de mais vacinas
Paraguai surpreende e não apoia flexibilização do Mercosul
Nova Iorque perde USD 60 bilhões com turismo
Nova fábrica da Ford Uruguai começa a contratar
BofA: bolha é maior preocupação dos investidores
Hotéis e edifícios em Nova Iorque em crise
Uruguai propõe flexibilização do Mercosul
“Argentina é difícil para investidores estrangeiros*
Argentina: a miséria assola o país
Argentina: crise santiária e financeira
Brasileiros investem no exterior
“Uruguai é reconhecido por dar segurança aos investidores”
Porto de Livre Comércio de Hainan
Falências vão ser recordes em São Paulo
“Argentina não tem futuro”
Preços do mercado imobiliário de Montevideo
Home Office muda Manhattan
Fim do ensino presencial?