Brasil é uma aposta dos investidores estrangeiros?

Investidor estrangeiro ainda mostra cautela com o Brasil
MAELI PRADO
FOLHA DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA
25/01/2017 02h00
A transferência de recursos de filiais de empresas brasileiras no exterior às suas matrizes no Brasil, com o objetivo de amenizar os efeitos da crise, fez com que o investimento direto no país somasse US$ 78,9 bilhões no ano passado, uma alta de cerca de 6% em relação a 2015.
Em 2016, filiais de multinacionais brasileiras enviaram US$ 24,1 bilhões às suas matrizes no país na forma de empréstimos entre companhias, alta de 21,7% ante os R$ 19,8 bilhões registrados em 2015, segundo o Banco Central.
Os mais de US$ 4 bilhões de diferença entre um ano e outro explicam quase todo o crescimento do investimento direto no país, diz Luís Afonso Lima, da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais).
“Não é uma aposta no país”, avalia. “Isso tem a ver com crise, com reavaliação de estratégias, com tentativa de reduzir seu endividamento no Brasil em detrimento de seus negócios no exterior.”
Esses empréstimos entre empresas aconteceram com força maior em dezembro.
Somente no mês passado, as filiais de empresas brasileiras lá fora trouxeram ao país US$ 8,4 bilhões, um crescimento de 29% em relação ao mesmo mês de 2015.
Isso impulsionou o investimento direto no país como um todo no mês passado –foram US$ 15,4 bilhões, bem acima dos US$ 7,2 bilhões esperados pelo mercado.
No ano, se destacaram nesse sentido multinacionais brasileiras de petróleo, mineração e alimentos.
Quando se olha somente os investimentos em participação no capital de empresas no Brasil, há queda, de US$ 49,3 bilhões para US$ 44,8 bilhões na mesma comparação.
Para este ano, segundo o boletim Focus, do BC, os analistas de mercado esperam um investimento direto de US$ 70 bilhões, ou seja, uma redução de 11% ante 2016.
TRUMP
Lima, da Sobeet, espera que o número some US$ 65 bilhões neste ano, já que o presidente americano, Donald Trump, afirmou que pretende estimular empresas a investirem nos EUA em detrimento de outros países.
Em 2005, lembra Lima, o então presidente americano, George W. Bush, reduziu, por alguns meses, o Imposto de Renda para empresas que repatriassem capital.
“Naquele ano, o investimento direto americano no mundo caiu 95%”, alerta, lembrando que Trump disse que pretende adotar medida semelhante.
Como o país é origem de mais de 20% do investimento direto no Brasil, o impacto de eventuais medidas nessa direção pode ser grande.
Com a crise econômica, que derrubou importações, remessas de lucros e gastos com viagens, o deficit nas transações do Brasil com o exterior somou US$ 23,5 bilhões em 2016, cerca de 60% a menos do que em 2015.
Em relação ao PIB, o deficit representou 1,3%, o menor percentual desde 2007, último ano que o Brasil registrou superavit nas suas transações com outros países.

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