Demanda por petróleo no Brasil cai pelo 10º mês consecutivo

Demanda por petróleo no Brasil cai pelo 10º mês consecutivo
FERNANDO NAKAGAWA – O ESTADO DE S. PAULO
14 Junho 2016 | 10h 29 – Atualizado: 14 Junho 2016 | 10h 29
Segundo a Agência Internacional de Energia, queda é gerada pela recessão vivida pelo País; para 2017, perspectivas ‘permanecem precárias’
LONDRES – A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que a demanda por petróleo e derivados deve cair em cerca de 70 mil barris diários de petróleo (BDP) no decorrer de 2016 no Brasil. A queda é gerada pela recessão vivida pelo País. Com esse recuo, o País deve terminar o ano com consumo médio de 3,12 milhões de barris diários.
O relatório mensal da entidade divulgado nesta manhã destaca que a demanda brasileira por combustíveis caiu pelo décimo mês consecutivo no mês de abril. O recuo mensal de 120 mil barris ante igual mês do ano passado, porém, foi menor que o esperado pelos analistas. A demanda por petróleo e derivados teve queda anual de 3,7%, ritmo menos intenso que o tombo de abril de 7,2% da atividade industrial e do índice gerente de compras (PMI) do setor manufatureiro que marcou 41,6 em maio.

Apesar de a queda ter sido menos intensa no mês de abril, a AIE nota que os mesmos indicadores antecedentes ainda sugerem que a fraqueza da indústria continuará por mais algum tempo e as previsões de demanda, portanto, são prejudicadas por esse quadro.
Segundo as estimativas da entidade, o consumo médio brasileiro ficou em 3,02 milhões de barris no primeiro trimestre, deve somar 3,09 milhões no segundo trimestre e há expectativa de alguma recuperação na segunda metade do ano. Mesmo assim, eventual reação não será suficiente para evitar a queda anual da demanda. Para o terceiro trimestre, a AIE espera demanda de 3,17 milhões de barris diários e consumo de 3,19 milhões de barris no quarto trimestre.
Para 2017, as perspectivas “permanecem precárias”, diz a AIE. Usando como referência a previsão de que a economia continuará com problemas e não terá força para se recuperar da recessão no próximo ano, a entidade estima que a demanda média deve ficar em 3,2 milhões de barris no próximo ano.

Para 2017, as perspectivas ‘permanecem precárias’, diz a AIE
Produção. Apenas 40 mil barris a mais em 2016. Essa é a perspectiva de crescimento para a produção brasileira de petróleo, de acordo com previsões da Agência Internacional de Energia (AIE). A entidade diz que a manutenção de plataformas e problemas inesperados reduzirão o fôlego do aumento da produção brasileira, que deve terminar o ano em 2,57 milhões de barris diários. Para 2017, a entidade espera que novas plataformas e a solução dos atuais problemas devem adicionar 270 mil barris diários à produção brasileira, a qual deve alcançar a média de 2,85 milhões no próximo ano. Há, porém, risco de atraso em novos projetos.
Em relatório mensal, a entidade destaca que a produção brasileira tem sofrido com problemas em algumas áreas de produção. Ao citar números da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a AIE nota que a produção média brasileira de petróleo e derivados em abril subiu apenas 20 mil na comparação com março. Foram extraídos 2,3 milhões de barris diários em abril e os números mostram que a tendência de desaceleração nos volumes é vista desde o início do ano. Entre os problemas de abril, a AIE destaca a queda no volume produzido no Campo de Lula.
Com o fim da manutenção vista atualmente em vários campos, a Agência prevê “rápida recuperação” da produção nessas áreas. Além disso, novas plataformas como a Cidade de Saquarema começarão a produzir até o fim do ano. Portanto, há expectativa de que o ano tenha aumento marginal da produção.
Para 2017, a produção deve crescer, mas há chance de novos problemas como atrasos nos projetos. “A Petrobrás prevê adicionar novas sete plataformas na Bacia de Campos, incluindo três na área de Lula, duas em Búzios e uma no campo de Lapa, além de outra na gigantesca área de Libra. Análises sugerem que quatro dessas plataformas tiveram grandes problemas durante a fase de construção e sugerem que algumas dessas unidades podem ser adiadas para além de 2017”, pondera o documento.
Cenário externo. Os mercados globais de petróleo estão se movendo para atingir um equilíbrio no segundo semestre deste ano, diante de uma demanda significativamente mais forte do que o esperado e interrupções inesperadas na Nigéria e no Canadá.
O excesso de oferta no primeiro semestre deste ano é provável que fique em cerca de 800 mil barris por dia, contra os 1,5 milhão de barris inicialmente previstos, informou a AIE em seu relatório.
A demanda de petróleo global no primeiro trimestre de 2016 foi revista em alta para 1,6 milhão de barris por dia e o crescimento para este ano será de 1,3 milhão de barris por dia, disse a AIE.
Em sua primeira avaliação sobre o consumo de petróleo para o próximo ano, a AIE acredita que a demanda mundial de petróleo cresça de forma constante a 1,3 milhão de barris por dia. Está prevista que a oferta de países não membros da Opep tenha um aumento modesto de 200 mil barris por dia em 2017, mas os ganhos serão quase inteiramente explicados pelo Canadá e pelo Brasil, onde o crescimento foi prejudicado por interrupções não programadas este ano. / COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRE

“Sabemos que os negócios vão crescer por isso o Uruguai”
Globant investe USD 60 milhões no Uruguai
“Uruguai, um país próspero” disse diretor do Grupo Casino
Uruguai tem incentivos para audiovisual
Audiovisual: incentivos no Uruguai
Uruguai é o 2o país com mais energia renovável
Uruguai vacinará toda população em 45 dias
Uruguai anuncia nova Zona Franca
Google liga novo cabo submarino no Uruguai
Porto do Uruguai segue o exemplo de Singapura
Acordo para tributar multinacionais: oportunidade para China?
Uruguai é o país mais resistente na pandemia
Unicórnio do Uruguai entra na Bolsa em NY
Porto do Uruguai se moderniza
Chocolaterias premium expandem no Uruguai
Tempos de bonança pós pandemia diz The Economist
Uruguai tem instituições fortes e alta renda per capita diz FMI
Uruguai prepara o melhor porto da América do Sul
Argentina: 9 dias de lockdown
Argentina aumenta restrições de mobilidade
Uruguai abre as fronteiras para estrangeiros
Empresas de tecnologia uruguaias vendem para México
Porto de Montevideo será mais moderno da AL
Assessor de Macri pede asilo no Uruguai
Uruguai: taxa de internação em UTI de vacinados é quase zero
Novos vôos Miami – Montevideo
Google compra 30 hectares no Parque da Ciência no Uruguai
Uruguai consegue boa colocação de bonos
Empresa de software investe no Uruguai
UBS espera retomada da economia em outubro
EUA e Europa estudam modelo de tributação mundial
Advocacia: mudanças radicais e rápidas
Uruguai anuncia compra de mais vacinas
Paraguai surpreende e não apoia flexibilização do Mercosul
Nova Iorque perde USD 60 bilhões com turismo
Nova fábrica da Ford Uruguai começa a contratar
BofA: bolha é maior preocupação dos investidores
Hotéis e edifícios em Nova Iorque em crise
Uruguai propõe flexibilização do Mercosul
“Argentina é difícil para investidores estrangeiros*
Argentina: a miséria assola o país
Argentina: crise santiária e financeira
Brasileiros investem no exterior
“Uruguai é reconhecido por dar segurança aos investidores”
Porto de Livre Comércio de Hainan
Falências vão ser recordes em São Paulo
“Argentina não tem futuro”
Preços do mercado imobiliário de Montevideo
Home Office muda Manhattan
Fim do ensino presencial?