Governo do Brasil quer dificultar importações

Presente vindo do exterior pode ser taxado
Proposta do governo é que mesmo importações abaixo de US$ 50 passem a pagar imposto
Rachel Gamarski,
O Estado de S.Paulo
02 Agosto 2016 | 07h39
BRASÍLIA – Pressionado por empresas que sofrem com a concorrência de produtos importados e pedem igualdade de condições para competir, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) propôs que o governo federal taxe todas as encomendas vindas do exterior, incluindo os presentes.
Em reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na última quinta-feira (28), o ministro Marcos Pereira, do MDIC, sugeriu que as importações inferiores a U$ 50 passem a ser taxadas, mesmo que não envolvam pessoa jurídica na venda. Essa mudança seria feita com urgência, por meio da edição de uma Medida Provisória. “Recebemos a demanda do setor produtivo e essa é uma medida que ainda aumenta a arrecadação federal”, disse Pereira aoEstado.
Atualmente, as remessas internacionais de mercadorias entre pessoas físicas no valor de até US$ 50 ingressam no País sem pagar impostos incidentes na importação (Imposto de Importação, IPI, Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins). A proposta do MDIC é que esse valor seja zerado.
A demanda do ministério leva em consideração que muitas empresas estrangeiras utilizam essa brecha na tributação, criada para permitir o envio de presentes por pessoas que vivem no exterior, para vender a consumidores brasileiros sem pagar impostos. Para isso, enviam as mercadorias como se fossem pessoas físicas. Assim, produtos importados acabam chegando ao consumidor com uma carga tributária menor que aqueles fabricados no Brasil.
A proposta do MDIC preserva, porém, as imunidades tributárias que estão previstas na Constituição. É o caso, por exemplo, das aplicadas a livros, revistas e periódicos.
Atualmente, a importação de bens via remessa postal ou encomenda aérea internacional já paga impostos. Está sujeita ao regime de tributação simplificada (RTS), que permite a compra no exterior de forma simplificada para valores não superiores a US$ 3 mil.
Reintegra. Na conversa com Meirelles, Pereira informou também que o setor produtivo está preocupado com o descumprimento do cronograma previsto para elevação da alíquota do Reintegra, um programa que estimula as exportações por meio de um ressarcimento tributário às empresas.
Esse mesmo ponto foi abordado na reunião que o ministro teve, na sexta-feira passada, com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
Atualmente, o Reintegra dá aos exportadores um crédito de 0,1% sobre as vendas no exterior. O setor produtivo quer segurança sobre a elevação da alíquota para 2% a partir de janeiro próximo, como está previsto, e para 3% em janeiro de 2018. No ano passado, o governo reduziu a alíquota para 0,1%, mas manteve programado um aumento escalonado em um decreto. Na audiência com Meirelles, Skaf defendeu a adoção imediata dos 3%.
De acordo com Pereira, sua pasta está concluindo um estudo para provar ao Ministério da Fazenda que o programa proporciona mais benefícios do que renúncia de receitas ao governo federal. “Esse estudo ficará pronto na semana que vem, e voltaremos a conversar”, destacou.
Com uma agenda extensa que tem com a Fazenda, o MDIC reclamou que não vem fazendo parte das discussões de reforma do PIS/Cofins. O ministro Marcos Pereira pediu que sua pasta também passe a ser consultada pela área econômica do governo quanto à reforma tributária. Ele diz ainda que o MDIC desconhece a proposta de reforma do imposto. Pereira ressaltou que existe um certo distanciamento dos ministérios nessa discussão e que isso prejudica a comunicação sobre pleitos importantes do setor que podem não ser incluídos no texto que será enviado ao Congresso Nacional.

“Sabemos que os negócios vão crescer por isso o Uruguai”
Globant investe USD 60 milhões no Uruguai
“Uruguai, um país próspero” disse diretor do Grupo Casino
Uruguai tem incentivos para audiovisual
Audiovisual: incentivos no Uruguai
Uruguai é o 2o país com mais energia renovável
Uruguai vacinará toda população em 45 dias
Uruguai anuncia nova Zona Franca
Google liga novo cabo submarino no Uruguai
Porto do Uruguai segue o exemplo de Singapura
Acordo para tributar multinacionais: oportunidade para China?
Uruguai é o país mais resistente na pandemia
Unicórnio do Uruguai entra na Bolsa em NY
Porto do Uruguai se moderniza
Chocolaterias premium expandem no Uruguai
Tempos de bonança pós pandemia diz The Economist
Uruguai tem instituições fortes e alta renda per capita diz FMI
Uruguai prepara o melhor porto da América do Sul
Argentina: 9 dias de lockdown
Argentina aumenta restrições de mobilidade
Uruguai abre as fronteiras para estrangeiros
Empresas de tecnologia uruguaias vendem para México
Porto de Montevideo será mais moderno da AL
Assessor de Macri pede asilo no Uruguai
Uruguai: taxa de internação em UTI de vacinados é quase zero
Novos vôos Miami – Montevideo
Google compra 30 hectares no Parque da Ciência no Uruguai
Uruguai consegue boa colocação de bonos
Empresa de software investe no Uruguai
UBS espera retomada da economia em outubro
EUA e Europa estudam modelo de tributação mundial
Advocacia: mudanças radicais e rápidas
Uruguai anuncia compra de mais vacinas
Paraguai surpreende e não apoia flexibilização do Mercosul
Nova Iorque perde USD 60 bilhões com turismo
Nova fábrica da Ford Uruguai começa a contratar
BofA: bolha é maior preocupação dos investidores
Hotéis e edifícios em Nova Iorque em crise
Uruguai propõe flexibilização do Mercosul
“Argentina é difícil para investidores estrangeiros*
Argentina: a miséria assola o país
Argentina: crise santiária e financeira
Brasileiros investem no exterior
“Uruguai é reconhecido por dar segurança aos investidores”
Porto de Livre Comércio de Hainan
Falências vão ser recordes em São Paulo
“Argentina não tem futuro”
Preços do mercado imobiliário de Montevideo
Home Office muda Manhattan
Fim do ensino presencial?