Indústria brasileira: o pior desempenho em 130 países

Indústria brasileira é lanterna mundial em desempenho
BRUNO VILLAS BÔAS
DE DO RIO
25/06/2016 02h00
A indústria brasileira teve o pior desempenho entre os principais países do mundo neste início de ano, mas economistas enxergam sinais de que o pior momento do setor pode ter ficado para trás.
A produção no país encolheu 11,2% de janeiro a março ante o mesmo período do ano passado. Foi o pior resultado entre 130 países e abaixo da média mundial, que cresceu 2,1%. É o que mostra levantamento do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), com dados da Unido, braço das ONU voltado ao desenvolvimento da indústria.
Também com desempenhos ruins aparecem Noruega e Rússia, com perda de 6,4% e 3,4% na produção industrial, respectivamente, afetados pela queda do preço do barril de petróleo.
O relatório destaca a aceleração da produção na China (7,4%) e o crescimento na Indonésia (3,7%), que se tornou uma das dez maiores produtoras de manufaturas.
A indústria brasileira perdeu competitividade nos últimos anos com o real valorizado, o que incentivou importados. Agora, sofre com a forte queda da demanda, efeito da recessão econômica.
AJUSTE
Mas, depois de dois anos cortando produção e empregos, o setor começa a se reorganizar. Estoques estão menores, e a produção, mais ajustada ao tamanho da demanda do mercado.
“A queda no Brasil foi grande, mas há indícios de que a crise vem perdendo força, sobretudo sob influência de alguma reativação das exportações”, disse Rafael Cagnin, economista do Iedi.
Segundo dados da FGV, 19 segmentos da indústria tinha estoques acima do desejado no terceiro trimestre de 2015. De abril a maio deste ano, nove se normalizaram.
Os produtos mais consumidos no dia a dia das famílias estão entre os que se reorganizaram. É o caso de alimentos, vestuário, farmacêuticos e de produtos de limpeza e perfumaria.
Foi o que aconteceu com a Embelezze, fabricante do subúrbio do Rio de produtos para o cabelo. De dezembro para fevereiro, a duração dos estoques da empresa saltou de 30 para 60 dias.
Segundo Jomar Beltrame, vice-presidente da Embelleze, os últimos meses foram de retomada da demanda. Até porque “as pessoas cuidam da imagem para buscar emprego”. Em maio, os estoques já estavam reajustados.
Esse é um indicador importante porque antecede a própria produção. Se os estoques estão altos, a fábrica tende a evitar produzir ainda mais. Se caem, indicam retomada.
Na Roxtec Brasil, de Duque de Caxias (RJ), os estoques continua acima do desejável após clientes do setor de petróleo suspenderem encomendas. Alguns pedidos, porém, vem sendo retomados.
“Com a mudança na Presidência, houve uma injeção de ânimo. O cliente pede para entregar algo que estava parado”, disse Marcelo Campos, presidente da empresa.
Apesar dos sinais de melhora, uma recuperação efetiva da indústria de transformação segue distante, segundo Marcelo Azevedo, economista da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
“As perspectivas ainda não são otimistas. Só os setores exportadores veem luz no fim do túnel, por causa do câmbio. A demanda de forma geral continua fraca.”
Os economista consultados pelo boletim Focus, do BC, esperam queda de 5,9% da produção neste ano e um aumento de 1% em 2017.

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