JBS dá férias coletivas em 10 unidades no Brasil

JBS dará férias coletivas de 20 dias para 10 unidades de abate de bovinos no Brasil
quarta-feira, 29 de março de 2017 17:23
Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) – A JBS vai dar férias coletivas aos funcionários de dez de suas 36 unidades de abate bovinos no Brasil, a partir da próxima segunda-feira, para ajustar a capacidade da empresa às restrições impostas ao setor, impactado pela operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

De acordo com comunicado da maior processadora de carne bovina do mundo, o período de férias será de 20 dias, que podem ser prorrogados por mais dez se necessário.

“A medida é necessária em virtude dos embargos temporários impostos à carne brasileira pelos principais países importadores, assim como pela retração nas vendas de carne bovina no mercado interno nos últimos dez dias”, disse a JBS.

Próximo do fechamento, as ações da JBS caíam 0,76 por cento, cotadas a 10,47 reais, enquanto o Ibovespa subia 1,3 por cento.

As unidades da JBS que terão férias coletivas estão localizada nos Estados de Mato Grosso (4), Mato Grosso do Sul (3), São Paulo (1), Goiás (1) e Pará (1).

A JBS não informou a representatividade dessas plantas em sua produção total.

Dados na apresentação dos resultados de 2016 mostraram que a unidade JBS Mercosul abateu 40.600 bovinos por dia, sendo que, desse total, 89 por cento foram no Brasil, equivalente a cerca de 36 mil por dia. De acordo com cálculo da Reuters, a paralisação em 10 unidades pode –levando em consideração a produção média e não as particularidades de cada planta– pode reduzir o abate em cerca de 10 mil unidades por dia, totalizando uma queda de 200 mil bois abatidos no período de 20 dias de vigência das férias.

Nesta quarta-feira, a empresa disse ser “imprescindível ajustar os volumes de produção para normalizar os níveis de estoques de produtos destinados ao mercado interno, assim como reescalonar a programação de embarques de produtos para os clientes do mercado externo que ficaram represados durante esse período, de forma a não sobrecarregar os sistemas de recebimento e estocagem dos mesmos”.

A JBS anunciou na semana passada a suspensão por três dias da produção de carne bovina em 33 de suas 36 unidades no país e a redução na sua capacidade produtiva desde o começo desta semana, enquanto monitorava os desdobramentos das restrições à carne do Brasil por vários mercados consumidores. A empresa disse que operaria em todas as suas unidades de carne bovina com uma redução de 35 por cento da sua capacidade produtiva.

Desde então, China e Hong Kong, entre outros importantes mercados, retiraram bloqueios para a importação de carne brasileira.

As suspensões ocorreram após operação Carne Fraca da Polícia Federal, deflagrada no último dia 17, que investiga supostas propinas pagas para venda de produtos sem inspeção em dezenas de frigoríficos brasileiros.

A JBS reiterou nesta quarta-feira que está empenhada na manutenção do emprego dos seus 125 mil funcionários no Brasil.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA), contudo, disse estar preocupada com o anúncio sem a garantia da manutenção do emprego quanto ao retorno às atividades e cobrou intervenção do governo.

Em nota, a entidade disse estar atenta “a qualquer tentativa de ameaça de demissões” e preparada para contestar e cobrar responsabilidades, por meio de manifestações, ações judiciais e denúncias internacionais.

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