Para economistas, ajuste fiscal pode ser pouco para deixar recessão

Para economistas, ajuste fiscal pode ser pouco para deixar recessão
ERICA FRAGA
MARIANA CARNEIRO
FOLHA DE SÃO PAULO
07/08/2016 02h00
A percepção de que a crise do setor privado é de difícil solução tem levado alguns economistas a defender a tese de que, para sair da recessão, corrigir os desequilíbrios do governo será insuficiente.
Felipe Rezende, professor da universidade suíça Hobart e William Smith Colleges, acredita, por exemplo, que há um erro de diagnóstico nas soluções para sair da crise.
“Apesar do forte corte de gastos que as empresas fizeram, a situação não melhora, em razão dos prejuízos ou da queda dos lucros”, diz.
Para ele, a esperada queda dos juros e o consequente aumento do crédito também não serão suficientes para tirar as empresas do atoleiro.
“É preciso reconhecer que o deficit público neste momento é necessário”, acrescentou, recomendando que o governo reduza impostos para ajudar as empresas.
Analistas do mercado financeiro consideram o equilíbrio das contas públicas essencial, mas começam a difundir a ideia de que, mesmo se forem aprovadas, as medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo não bastarão para tirar o país da crise.
Um banqueiro ouvido pela Folha sob condição de anonimato defende saídas como a redução dos depósitos compulsórios dos bancos para facilitar a retomada da concessão de crédito às empresas.
Para o professor do Insper Paulo Furquim, a crise é grave e de difícil solução, mas poderá deixar consequências positivas no longo prazo. Segundo ele, o setor público encolherá e as empresas privadas mais eficientes sobreviverão, dando impulso a um movimento de aquisições.
“As empresas que sobreviverem serão as que fazem algo diferente”, diz. Furquim também acha que a Lava Jato levará a melhorias na governança das empresas.

“Sabemos que os negócios vão crescer por isso o Uruguai”
Globant investe USD 60 milhões no Uruguai
“Uruguai, um país próspero” disse diretor do Grupo Casino
Uruguai tem incentivos para audiovisual
Audiovisual: incentivos no Uruguai
Uruguai é o 2o país com mais energia renovável
Uruguai vacinará toda população em 45 dias
Uruguai anuncia nova Zona Franca
Google liga novo cabo submarino no Uruguai
Porto do Uruguai segue o exemplo de Singapura
Acordo para tributar multinacionais: oportunidade para China?
Uruguai é o país mais resistente na pandemia
Unicórnio do Uruguai entra na Bolsa em NY
Porto do Uruguai se moderniza
Chocolaterias premium expandem no Uruguai
Tempos de bonança pós pandemia diz The Economist
Uruguai tem instituições fortes e alta renda per capita diz FMI
Uruguai prepara o melhor porto da América do Sul
Argentina: 9 dias de lockdown
Argentina aumenta restrições de mobilidade
Uruguai abre as fronteiras para estrangeiros
Empresas de tecnologia uruguaias vendem para México
Porto de Montevideo será mais moderno da AL
Assessor de Macri pede asilo no Uruguai
Uruguai: taxa de internação em UTI de vacinados é quase zero
Novos vôos Miami – Montevideo
Google compra 30 hectares no Parque da Ciência no Uruguai
Uruguai consegue boa colocação de bonos
Empresa de software investe no Uruguai
UBS espera retomada da economia em outubro
EUA e Europa estudam modelo de tributação mundial
Advocacia: mudanças radicais e rápidas
Uruguai anuncia compra de mais vacinas
Paraguai surpreende e não apoia flexibilização do Mercosul
Nova Iorque perde USD 60 bilhões com turismo
Nova fábrica da Ford Uruguai começa a contratar
BofA: bolha é maior preocupação dos investidores
Hotéis e edifícios em Nova Iorque em crise
Uruguai propõe flexibilização do Mercosul
“Argentina é difícil para investidores estrangeiros*
Argentina: a miséria assola o país
Argentina: crise santiária e financeira
Brasileiros investem no exterior
“Uruguai é reconhecido por dar segurança aos investidores”
Porto de Livre Comércio de Hainan
Falências vão ser recordes em São Paulo
“Argentina não tem futuro”
Preços do mercado imobiliário de Montevideo
Home Office muda Manhattan
Fim do ensino presencial?