Reajuste ‘em cascata’ afeta Estados

Reajuste ‘em cascata’ afeta Estados
EDUARDO RODRIGUES – O ESTADO DE S.PAULO
03 Junho 2016 | 22h 19 – Atualizado: 03 Junho 2016 | 22h 19
Em São Paulo, aumentos para o funcionalismo federal aprovados esta semana devem elevar gastos com a folha em R$ 500 milhões em 2017
BRASÍLIA – Embora o reajuste do funcionalismo federal aprovado pela Câmara dos Deputados na madrugada de quinta-feira não cause o mesmo impacto nas contas de todos os Estados, em alguns deles esse efeito cascata já está calculado. No Estado de São Paulo, que tem a maior folha de pagamento estadual do País, por exemplo, o impacto do aumento será de mais de R$ 500 milhões em 2017.
Em parte dos Estados, muitas carreiras têm seus tetos salariais vinculados a uma porcentagem do teto do funcionalismo federal. Com a elevação do teto federal – correspondente aos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – dos atuais R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, haverá uma repercussão imediata nos limites que os funcionários de alguns entes da Federação. Em Pernambuco, por exemplo, o teto do funcionalismo estadual subirá automaticamente para R$ 35,4 mil, equivalentes a 90,25% do limite federal.
Pela variedade de legislações estaduais sobre o tema, os Ministérios da Fazenda e do Planejamento não têm uma estimativa oficial para o impacto dos reajustes para os Estados. “A princípio, não há impacto a não ser que os Estados concedam aumentos por leis estaduais. (O efeito cascata) só ocorre se a lei estadual tiver alguma previsão de vinculação, mas não temos essa informação”, disse um integrante da equipe econômica.
De acordo com a Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, cujo secretário é Renato Villela, a estimativa de gasto adicional com a folha de pagamentos este ano é de R$ 183,487 milhões entre junho e dezembro deste ano, o equivalente a 0,13% da previsão de receita corrente líquida do Estado para 2016, baseado no último relatório bimestral de receitas e despesas. Considerando esses mesmos parâmetros, o impacto projetado para 2017 chega a R$ 508,118 milhões, ou 0,34% da receita liquida corrente estadual.
Contas. O impacto imediato para o Estado do Rio de Janeiro também já foi, em parte, calculado. De acordo com a Secretaria de Planejamento fluminense, o gasto adicional com os salários do servidores estaduais do Executivo será de R$ 57 milhões por ano. A conta final certamente será ainda maior já que essa estimativa não considera o efeito cascata para o Judiciário e o Legislativo estaduais.
Em Santa Catarina, por exemplo, o impacto automático dos reajustes federais será de R$ 98,776 milhões por ano, de acordo com a Secretaria de Administração. O valor equivale a 0,93% da folha catarinense de 2015.
Por outro lado, no Paraná – que detém a terceira maior folha de pagamentos do País –, o efeito cascata vai esbarrar em uma norma que blinda a expansão dos gastos com salários no orçamento do Estado. Como os funcionários do Judiciário, Legislativo, Tribunal de Contas e do Ministério Público recebem 18,6% dos recursos orçamentários paranaenses, qualquer aumento decorrente do reajuste federal terá de ser administrado dentro dessa porcentagem de repasse.
“O impacto nas contas de grande parte dos Estados é uma má notícia, justamente porque o governo federal tem acusado bastante os governos estaduais de estourarem os limites com gastos com o funcionalismo”, avaliou um especialista em contas públicas ouvido pelo Broadcast. Secretários de Fazenda também avaliam que a pressão do reajuste pode colocar mais dificuldades na negociação das suas dívidas com a União.

“Sabemos que os negócios vão crescer por isso o Uruguai”
Globant investe USD 60 milhões no Uruguai
“Uruguai, um país próspero” disse diretor do Grupo Casino
Uruguai tem incentivos para audiovisual
Audiovisual: incentivos no Uruguai
Uruguai é o 2o país com mais energia renovável
Uruguai vacinará toda população em 45 dias
Uruguai anuncia nova Zona Franca
Google liga novo cabo submarino no Uruguai
Porto do Uruguai segue o exemplo de Singapura
Acordo para tributar multinacionais: oportunidade para China?
Uruguai é o país mais resistente na pandemia
Unicórnio do Uruguai entra na Bolsa em NY
Porto do Uruguai se moderniza
Chocolaterias premium expandem no Uruguai
Tempos de bonança pós pandemia diz The Economist
Uruguai tem instituições fortes e alta renda per capita diz FMI
Uruguai prepara o melhor porto da América do Sul
Argentina: 9 dias de lockdown
Argentina aumenta restrições de mobilidade
Uruguai abre as fronteiras para estrangeiros
Empresas de tecnologia uruguaias vendem para México
Porto de Montevideo será mais moderno da AL
Assessor de Macri pede asilo no Uruguai
Uruguai: taxa de internação em UTI de vacinados é quase zero
Novos vôos Miami – Montevideo
Google compra 30 hectares no Parque da Ciência no Uruguai
Uruguai consegue boa colocação de bonos
Empresa de software investe no Uruguai
UBS espera retomada da economia em outubro
EUA e Europa estudam modelo de tributação mundial
Advocacia: mudanças radicais e rápidas
Uruguai anuncia compra de mais vacinas
Paraguai surpreende e não apoia flexibilização do Mercosul
Nova Iorque perde USD 60 bilhões com turismo
Nova fábrica da Ford Uruguai começa a contratar
BofA: bolha é maior preocupação dos investidores
Hotéis e edifícios em Nova Iorque em crise
Uruguai propõe flexibilização do Mercosul
“Argentina é difícil para investidores estrangeiros*
Argentina: a miséria assola o país
Argentina: crise santiária e financeira
Brasileiros investem no exterior
“Uruguai é reconhecido por dar segurança aos investidores”
Porto de Livre Comércio de Hainan
Falências vão ser recordes em São Paulo
“Argentina não tem futuro”
Preços do mercado imobiliário de Montevideo
Home Office muda Manhattan
Fim do ensino presencial?