Uruguai assina contrato para construção estrada de ferro central

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Son 273 kilómetros de vías férreas que unirán el puerto de Montevideo con Paso de los Toros, donde estará UPM II.

El gobierno firmó con un consorcio privado el contrato para comenzar a construir el llamado Ferrocarril Central, el tramo de 273 kilómetros que unirá el puerto de Montevideo con la ciudad de Paso de los Toros, en la zona donde UPM podría construir su segunda planta de celulosa en Uruguay.

La firma fue de los Ministerios de Transporte y de Economía, con el consorcio Grupo Vía Central, conformado por las empresas nacionales Saceem y Berkes y las extranjeras Sacyr y NGE.

El gobierno aseguró que construirá esta línea de tren aunque UPM no construya su nueva planta de pasta de celulosa.

La empresa finlandesa puso como condición para evaluar la posibilidad de construir su segunda planta la existencia de una vía férrea que le permita sacar su producción hacia el puerto de Montevideo.

De hecho, una vez construida será utilizada mayormente por UPM (en caso de que confirme la inversión en el punto elegido cerca de Paso de los Toros, sobre el río Negro.

En el acto se aseguró que el trazado de la vía tomará en cuenta el reclamo que presentaron los vecinos de Florida, que en un principio iban a tener las vías muy cerca de sus casas.

INCIDENTES

Al finalizar la firma del contrato un hombre comenzó a increpar a los ministros con gritos y gestos.

Acusó a Rossi y al prosecretario de la Presidencia Juan Roballo de “vender” el país a la multinacional UPM y de “entregarle 2.000 millones de dólares”.

El hombre continuó gritando hasta que varias personas intentaron sacarlo. Se trata de Marcelo Hospitales quien fuera procesado tras la ocupación de las oficinas del CODICEN años atrás.

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