Vendas do comércio recuam e têm maior queda para maio desde 2001

Vendas do comércio recuam e têm maior queda para maio desde 2001
De acordo com o IBGE, o setor sofreu retração de 9% em comparação ao mesmo mês em 2015; ante abril deste ano, maio apresentou baixa de 1%
Daniela Amorim,
O Estado de S.Paulo
12 Julho 2016 | 09h58
RIO – As vendas do comércio varejista caíram 1% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta terça-feira, 12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com maio de 2015, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 9% em maio de 2016. Tal queda foi o pior resultado para o mês desde 2001, quando tem início a série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio. Todos os segmentos do varejo tiveram recuo na comparação anual.
As vendas do varejo restrito – que não considera a venda de material de construção e de veículos – acumulam retração de 7,3% no ano e recuo de 6,5% em 12 meses.
“Os números do comércio estão reagindo a esse enfraquecimento do mercado de trabalho, principalmente”, afirmou Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
Embora a inflação e o encarecimento do crédito também afetem diretamente alguns setores importantes, a renda do trabalho e a perspectiva de manutenção do emprego são determinantes para a decisão de consumo das famílias, lembrou a pesquisadora.
“As vendas do varejo refletem o consumo das famílias, que dependem de crédito e renda. A gente não tem nenhum reflexo de melhora que possa ter sido captada pelos índices de confiança, porque o mercado de trabalho ainda não se recuperou”, avaliou.
Dia das Mães. O Dia das Mães, uma das datas mais importantes para o comércio varejista, não impulsionou as vendas este ano. “O Dia das Mães provavelmente foi o mais fraco ao longo da série “, avaliou Isabella.
“O segmento de vestuário e calçados ainda é o mais beneficiado pelo Dia das Mães. Ele reage mais, mostra crescimento”, apontou. As vendas do segmento de tecidos, vestuário e calçados cresceram 1,5% em maio ante abril. No entanto, outros dois setores que costumam se beneficiar com a data registraram queda: móveis e eletrodomésticos caíram 1,3%; enquanto outros artigos de uso pessoal e doméstico – que inclui as lojas de departamento – diminuíram 2,4%. As duas atividades foram as principais responsáveis pela queda no comércio varejista como um todo no mês.
As demais quedas na passagem de abril para maio foram registrada em Combustíveis e lubrificantes (-0,4%), artigos farmacêuticos (-0,8%), livros e revistas (-2,7%), e equipamentos de escritório, informática e comunicação (-2,0%). As vendas do setor de supermercados – o de maior peso dentro do varejo – ficaram estagnadas (0,0%)
Quanto ao varejo ampliado, as vendas caíram 0,4% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio de 2015, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 10,2% em maio de 2016.
Até maio, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 9,5% no ano e recuo de 9,7% e 12 meses. Nesse setor, o recuo de 10,2% no volume vendido foi o segundo mais negativo da série histórica, atrás apenas da taxa de -10,4% registrada em maio do ano passado.
“Mas as vendas recuam 10,2% em cima de uma base já bastante baixa, de queda de 10,4%”, lembrou Isabella Nunes, gerente na Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
Revisão. O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em abril ante março, que passou de alta de 0,5% para 0,3%. O resultado do varejo ampliado (que inclui veículos e material de construção) também foi revisto para o período, saindo de -1,4% para -1,5%.

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